Estes portugueses são quatro dos seis feridos que resultaram do primeir o acidente que ocorreu na zona de Salamanca e que provocou a morte de duas pesso as, de 45 e 51 anos.

Outro dos feridos deste acidente também já teve alta, permanecendo hosp italizado em Salamanca o sexto ferido que "está bem" e que após fazer exames dev erá sair ainda hoje do hospital, adiantou Jorge Torres Pereira. De acordo com o cônsul de Portugal na capital espanhola, os corpos dos dois mortos serão transladados para Portugal sábado de manhã, estando marcado o encontro com as famílias para as 10:00 em Salamanca.

Os dois portugueses que morreram são naturais do Porto e de Águas Santa s (Maia).

O desastre deu-se quando a carrinha em que viajavam oito portugueses em direcção a Portugal se despistou, capotou e invadiu a via contrária na A-62 na zona de Aldehuela de la Bóveda (Salamanca).

Menos de três horas depois, e na mesma estrada, uma segunda carrinha ta mbém com portugueses, despistou-se causando três mortos e quatro feridos.

O acidente ocorreu cerca das 05:45 da manhã, hora de Lisboa, no quilóme tro 146 da A-62, próximo de Tordesilhas (Valladolid), quando a furgoneta em que seguiam se despistou.

Um dos portugueses feridos neste segundo acidente está nos cuidados int ensivos e com prognóstico "muito grave" devido a um traumatismo craniano "severo ", segundo confirmou à Lusa fonte do Hospital Rio Hortega em Valladolid.

O cônsul de Portugal disse que um familiar deste português já está no h ospital a acompanhar a situação. Os restantes três feridos ligeiros, homens de 31, 33 e 36 anos, estão n o Hospital Clínico Universitário de Valladolid, "fora de perigo", devendo ter al ta ainda hoje, de acordo com a mesma fonte.

O cônsul de Portugal em Madrid adiantou que uma agência funerária está a tratar de tudo para que os corpos dos três portugueses sejam também transladad os sábado. Os portugueses feridos no segundo acidente trabalhavam para a empresa E duardo e António Monte Construções, sedeada em Tui, Pontevedra (Galiza) que esta va a trabalhar em obras na zona de Barcelona.

Em declarações à Lusa, Eduardo Monte de Oliveira, responsável da empres a, explicou que os trabalhadores eram oriundos de várias zonas de Portugal: um d e Guimarães, outro de Espinho, um terceiro de Vila Nova de Gaia e quatro outros de Barcelos.

A situação está a ser acompanhada pelo Consulado Geral de Portugal em M adrid, segundo referiu à Lusa o cônsul.