País
Rangel recorda Balsemão. "Um dos grandes vultos da política e da sociedade portuguesa"
O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, recordou Francisco Pinto Balsemão como "um grande amigo" que foi "um dos grandes vultos da política e da sociedade portuguesa" dos últimos 60 anos, como jornalista, deputado, político, fundador da SIC e do Expresso.
"Estamos a falar, sem dúvida, de um dos grandes vultos da política e da sociedade portuguesa dos últimos 60 anos", destacou, recordando quer o seu papel na oposição ao regime de Salazar como jornalista e deputado da Ala Liberal, ao lado de Francisco Sá Carneiro, Magalhães Mota ou Miller Guerra, quer depois como primeiro-ministro.
"Alguém que é profundamente invulgar e que marcou profundamente a República Portuguesa que é a República Democrática fundada a 25 de abril de 1974", afirmou.
Em declarações aos jornalistas, o ministro realçou duas características
fundamentais de Pinto Balsemão, a frontalidade, segundo Rangel, "tinha o
condão de dizer a toda a gente aquilo que pensava, o que não significava que muitas vezes ficasse zangado com as pessoas" e a outra era "o
amor pela inovação", recordando os últimos projetos lgiados ao papel da inteligência artificial.
O número dois do Governo salientou ainda o "papel decisivo" de Balsemão na revisão constitucional e na lei de imprensa.
"Ele era um homem livre. Eu acho que foi, de facto, alguém que mudou Portugal, mudou como político, com certeza, mas talvez aquele legado que vai ficar como mais forte, julgo que é justo dizer, vai ser a liberdade da imprensa", destacou.
Rangel sublinhou que Francisco Pinto Balsemão "nunca moveu um único dedo, nem disse uma única palavra para alterar a versão de um jornalista ou para o influenciar na edição de qualquer notícia"."Eu acho que esse legado da liberdade de imprensa, da liberdade de comunicação social, da modernização da comunicação social, da abertura à inovação, vai ser, talvez, o seu maior legado", disse.
"Se tivesse que escolher uma palavra, era liberdade. Estar com Francisco Pinto Balsemão era respirar liberdade em todos os minutos e em todos os momentos em que ele não renunciava a acender o seu cigarro. Também nisso era um homem livre e um homem independente", sublinhou.
O número dois do Governo salientou ainda o "papel decisivo" de Balsemão na revisão constitucional e na lei de imprensa.
"Ele era um homem livre. Eu acho que foi, de facto, alguém que mudou Portugal, mudou como político, com certeza, mas talvez aquele legado que vai ficar como mais forte, julgo que é justo dizer, vai ser a liberdade da imprensa", destacou.
Rangel sublinhou que Francisco Pinto Balsemão "nunca moveu um único dedo, nem disse uma única palavra para alterar a versão de um jornalista ou para o influenciar na edição de qualquer notícia"."Eu acho que esse legado da liberdade de imprensa, da liberdade de comunicação social, da modernização da comunicação social, da abertura à inovação, vai ser, talvez, o seu maior legado", disse.
"Se tivesse que escolher uma palavra, era liberdade. Estar com Francisco Pinto Balsemão era respirar liberdade em todos os minutos e em todos os momentos em que ele não renunciava a acender o seu cigarro. Também nisso era um homem livre e um homem independente", sublinhou.