Reacendimentos e fogos em concelhos vizinhos preocupam Câmara de Oliveira do Hospital
Os reacendimentos e os fogos que lavram em concelhos vizinhos continuam a preocupar o presidente da Câmara de Oliveira do Hospital, que mantém o território em vigilância e com máquinas de rastos a criar faixas de descontinuidade.
"O incêndio está nesta fase designado como dominado, mas tivemos vários reacendimentos, fruto do vento que está errático. O território continua sob a vigilância dos bombeiros no terreno, com o posto de comando de Oliveira do Hospital ativo no Centro Municipal de Proteção Civil", referiu.
Em declarações à agência Lusa, José Francisco Rolo explicou que estão a ser feitas operações com máquinas de rastos para criar faixas de descontinuidade e precaver eventualidades.
"Temos hoje um incêndio de grandes proporções a decorrer na zona da Covilhã e temos um outro incêndio ainda bastante ativo, com grande intensidade, na Barriosa, no vizinho concelho de Seia. Pode haver ali inflexões e o incêndio pode voltar a entrar no concelho de Oliveira do Hospital", indicou.
De acordo com o autarca, o incêndio que lavra no vizinho concelho de Seia (distrito da Guarda) "inspira muitos cuidados, daí o estado de alerta e vigilância e a presença dos bombeiros".
"Estamos a falar já de seis dias e em que houve desmobilização de meios. Foi a opção de comando do diretor nacional desmobilizar meios, o que nos obriga a que nos reorganizemos e coloquemos os nossos bombeiros no terreno, quando simultaneamente estão a participar em outras operações na região", acrescentou.
Uma das frentes do incêndio de Arganil, que eclodiu na freguesia do Piódão, avançou na quarta-feira para Oliveira do Hospital.
Na altura, o autarca falou em "caos" e falta de meios.