País
Reformados do Metro invadem sede da empresa em Lisboa
Cerca de duas centenas de reformados e pensionistas do Metropolitano de Lisboa invadiram esta manhã a sede da empresa e ocuparam simbolicamente postos de trabalho nos vários pisos do edifício. Em causa está o corte do complemento de reforma anunciado pelo Governo e que a empresa se prepara para efetuar já neste mês de janeiro.
Os pensionistas e reformados, que vão sofrer cortes nos complementos de reforma, invadiram esta manhã a sede da empresa começando a subir os vários pisos ao mesmo tempo que se sentavam às secretárias.
O protesto tem que ver com os complementos de reforma que a administração da empesa acordou com os trabalhadores que estivessem interessados em participar num plano de reforma antecipado.
A verdade é que muitos dos trabalhadores com 55, 56 ou 57 anos só aceitaram as condições para anteciparem a sua reforma devido às condições a que o Conselho de Administração se comprometeu, onde se inclui os complementos de reforma, e que agora, por decisão do Governo de Pedro Passos Coelho, o mesmo Conselho de Administração se prepara para retirar.
Diamantino Lopes, da comissão de reformados e pensionistas, já tinha explicado que os reformados e pensionistas se iriam apresentar ao serviço e pedir à administração da empresa que os distribua pelos vários postos de trabalho.
"Em causa está a aprovação pelo Governo do Orçamento do Estado em que é cortado o complemento de reforma (...). Em termos brutos, estamos a falar de cortes incomportáveis entre os 40% e os 60%", explicou Diamantino Lopes.
O membro da Comissão dos Reformados e Pensionistas lembrou que o conselho de administração da empresa acordou com os trabalhadores que se reformaram antecipadamente que lhes pagaria um complemento de reforma que estava previsto no Acordo de Empresa.
O representante da Comissão de Reformados e Pensionistas do Metropolitano de Lisboa adiantou que, numa reunião no passado dia 3 de janeiro, a administração da empresa disse que ia dar seguimento ao cumprimento da lei do Orçamento do Estado e que este mês o complemento de reforma já não ia ser pago.
"Por causa desta situação os 1.400 reformados e pensionistas decidiram apresentar-se ao serviço e ocupar os postos de trabalho. Estamos a falar de ocupar simbolicamente porque temos consciência de que só o Tribunal pode decidir", disse, acrescentando que os trabalhadores esperam falar com o conselho de administração.
Recorde-se que já ontem o secretário-geral da UGT, Carlos Silva, afirmou que os trabalhadores que tiveram reformas antecipadas na Carris e Metropolitano de Lisboa, com as respetivas compensações em complementos de pensão, arriscavam cortes de 70% nos seus rendimentos.
Carlos Silva falava aos jornalistas no final de uma reunião com a direção do grupo parlamentar do PS, durante a qual referiu que trabalhadores com reformas antecipadas de duas empresas do setor empresarial do Estado, casos da Carris e do Metropolitano de Lisboa, estão em risco de ver "desbaratados os seus complementos de pensão".
De acordo com Carlos Silva, muitos desses trabalhadores da Carris e do Metropolitano de Lisboa entraram na situação de reforma a partir dos 55, 56 ou 57 anos, após serem convidados pelas respetivas administrações das empresas.
O protesto tem que ver com os complementos de reforma que a administração da empesa acordou com os trabalhadores que estivessem interessados em participar num plano de reforma antecipado.
A verdade é que muitos dos trabalhadores com 55, 56 ou 57 anos só aceitaram as condições para anteciparem a sua reforma devido às condições a que o Conselho de Administração se comprometeu, onde se inclui os complementos de reforma, e que agora, por decisão do Governo de Pedro Passos Coelho, o mesmo Conselho de Administração se prepara para retirar.
Diamantino Lopes, da comissão de reformados e pensionistas, já tinha explicado que os reformados e pensionistas se iriam apresentar ao serviço e pedir à administração da empresa que os distribua pelos vários postos de trabalho.
"Em causa está a aprovação pelo Governo do Orçamento do Estado em que é cortado o complemento de reforma (...). Em termos brutos, estamos a falar de cortes incomportáveis entre os 40% e os 60%", explicou Diamantino Lopes.
O membro da Comissão dos Reformados e Pensionistas lembrou que o conselho de administração da empresa acordou com os trabalhadores que se reformaram antecipadamente que lhes pagaria um complemento de reforma que estava previsto no Acordo de Empresa.
O representante da Comissão de Reformados e Pensionistas do Metropolitano de Lisboa adiantou que, numa reunião no passado dia 3 de janeiro, a administração da empresa disse que ia dar seguimento ao cumprimento da lei do Orçamento do Estado e que este mês o complemento de reforma já não ia ser pago.
"Por causa desta situação os 1.400 reformados e pensionistas decidiram apresentar-se ao serviço e ocupar os postos de trabalho. Estamos a falar de ocupar simbolicamente porque temos consciência de que só o Tribunal pode decidir", disse, acrescentando que os trabalhadores esperam falar com o conselho de administração.
Recorde-se que já ontem o secretário-geral da UGT, Carlos Silva, afirmou que os trabalhadores que tiveram reformas antecipadas na Carris e Metropolitano de Lisboa, com as respetivas compensações em complementos de pensão, arriscavam cortes de 70% nos seus rendimentos.
Carlos Silva falava aos jornalistas no final de uma reunião com a direção do grupo parlamentar do PS, durante a qual referiu que trabalhadores com reformas antecipadas de duas empresas do setor empresarial do Estado, casos da Carris e do Metropolitano de Lisboa, estão em risco de ver "desbaratados os seus complementos de pensão".
De acordo com Carlos Silva, muitos desses trabalhadores da Carris e do Metropolitano de Lisboa entraram na situação de reforma a partir dos 55, 56 ou 57 anos, após serem convidados pelas respetivas administrações das empresas.