Os enfermeiros cumprem até quarta-feira mais um período de greve para reivindicar o pagamento de retroativos a janeiro de 2018 e a paridade da carreira com os licenciados da Administração Pública. A paralisação foi convocada pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses.
A estrutura sindical pretende que o Ministério da Saúde marque uma reunião tendo em vista negociar a reposição da paridade entre as carreiras de enfermagem e de técnico superior da Administração pública. O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses queixa-se de discriminação em todos os níveis remuneratórios.
O SEP reivindica ainda o pagamento da reposição dos pontos da carreira com retroativos a janeiro de 2018 e não a janeiro deste ano, como determinou o Executivo.
Em declarações à RTP, já esta manhã, o presidente do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses reiterou os objetivos da greve dos profissionais que representa: "É inadmissível que o Ministério da Saúde prejudique os enfermeiros". José Carlos Martins acusou o Ministério da Saúde e "algumas instituições" de "tentarem boicotar" a paralisação.
O pré-aviso de greve enquadra serviços mínimos a “prestar em situações impreteríveis”, nomeadamente urgências, cuidados intensivos, bloco operatório, excetuando cirurgias programadas, hemodiálise e tratamentos oncológicos.
c/ Lusa