Retroativos e paridade. Enfermeiros cumprem mais dois dias de greve

por Carlos Santos Neves - RTP
Os enfermeiros voltam a cumprir mais dois dias de greve Reuters

Os enfermeiros cumprem até quarta-feira mais um período de greve para reivindicar o pagamento de retroativos a janeiro de 2018 e a paridade da carreira com os licenciados da Administração Pública. A paralisação foi convocada pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses.

Esta greve de dois dias segue-se a uma primeira ação de protesto realizada nas passadas quinta e sexta-feira. De acordo com o Sindicato dos Enfermeiros, a primeira paralisação teve uma adesão global de aproximadamente 60 por cento.

A estrutura sindical pretende que o Ministério da Saúde marque uma reunião tendo em vista negociar a reposição da paridade entre as carreiras de enfermagem e de técnico superior da Administração pública. O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses queixa-se de discriminação em todos os níveis remuneratórios.


O SEP reivindica ainda o pagamento da reposição dos pontos da carreira com retroativos a janeiro de 2018 e não a janeiro deste ano, como determinou o Executivo.

Em declarações à RTP, já esta manhã, o presidente do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses reiterou os objetivos da greve dos profissionais que representa: "É inadmissível que o Ministério da Saúde prejudique os enfermeiros".
José Carlos Martins acusou o Ministério da Saúde e "algumas instituições" de "tentarem boicotar" a paralisação.

O pré-aviso de greve enquadra serviços mínimos a “prestar em situações impreteríveis”, nomeadamente urgências, cuidados intensivos, bloco operatório, excetuando cirurgias programadas, hemodiálise e tratamentos oncológicos.

c/ Lusa

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