País
Sabia que o seu frigorífico pode estar mais sujo do que o chão da cozinha?
Um estudo recente afirma que há vários objetos e superfícies que contêm muito mais micróbios e substâncias nocivas do que o chão da nossa cozinha. Desde o frigorífico ao comando da televisão, são vários os objetos e locais menos limpos do que aqueles que por regra associamos à sujidade.
Alguns especialistas continuam a questionar-se quanto ao porquê de tanta gente se preocupar com a sujidade do chão, quando há objetos e locais muito mais sujos e perigosos.
Charles Gerba, autor de um dos estudos já realizados, afirma que, mesmo que a comida continue a cair no chão da sua cozinha, vai continuar a comê-la. Porquê? Porque o chão da cozinha, afinal, não é assim tão sujo.
O objetivo final do estudo deste autor era saber quantos locais e superfícies é que estão tão ou mais contaminados do que o chão. Os resultados são surpreendentes. O estudo concluiu que o chão da cozinha é suscetível de ter, em média, cerca de três colónias de bactérias coliformes por centímetro quadrado.
O mais interessante é que este valor é metade em relação ao número de bactérias que residem no frigorífico (5,37 colónias) e na bancada da cozinha (5,75 colónias por metro quadrado).
As superfícies e locais mais sujos são sempre os que normalmente têm muitas mãos a tocar-lhes, apesar de muita gente não ter noção desse facto. Isso faz com que, na hora de limpar, a maior minucia vá para os locais com menos micróbios.
Se esta lógica for levada longe demais, chega a haver sítios que raramente são limpos.
Telemóveis contaminados
Um outro estudo revelou que 95 por cento dos telemóveis dos profissionais de saúde estão contaminados por bactérias hospitalares. O mesmo acontece com as notas e as moedas, que passam regularmente por centenas de mãos diferentes, fazendo das carteiras e dos porta-moedas os objetos que mais bactérias possuem.
Também os comandos de televisão, interruptores, teclados de computador e até o esfregão da loiça – este último pode acumular até 20 milhões de colónias por centímetro quadrado - estão entre os objetos mais sujos.
Apesar de todo este universo bacteriano que convive connosco e de ser essencial ter os cuidados básicos para minimizar infeções, Gerb relembra que o nosso sistema imunitário é bastante resistente.
Todos nós convivemos diariamente com material sujo e com bactérias, e isso não significa que tenhamos mais doenças ou que o nosso sistema imunitário fique mais fragilizado. Apenas é importante fazer um julgamento informado e ponderado com base nos riscos relativos.
Outro mito é a conhecida regra dos cinco segundos. Vários estudos provam que, quando a comida toca no chão, pode apanhar várias bactérias e substâncias nocivas, independentemente do tempo que estiver em contacto com a superfície.
Charles Gerba, autor de um dos estudos já realizados, afirma que, mesmo que a comida continue a cair no chão da sua cozinha, vai continuar a comê-la. Porquê? Porque o chão da cozinha, afinal, não é assim tão sujo.
O objetivo final do estudo deste autor era saber quantos locais e superfícies é que estão tão ou mais contaminados do que o chão. Os resultados são surpreendentes. O estudo concluiu que o chão da cozinha é suscetível de ter, em média, cerca de três colónias de bactérias coliformes por centímetro quadrado.
O mais interessante é que este valor é metade em relação ao número de bactérias que residem no frigorífico (5,37 colónias) e na bancada da cozinha (5,75 colónias por metro quadrado).
As superfícies e locais mais sujos são sempre os que normalmente têm muitas mãos a tocar-lhes, apesar de muita gente não ter noção desse facto. Isso faz com que, na hora de limpar, a maior minucia vá para os locais com menos micróbios.
Se esta lógica for levada longe demais, chega a haver sítios que raramente são limpos.
Telemóveis contaminados
Um outro estudo revelou que 95 por cento dos telemóveis dos profissionais de saúde estão contaminados por bactérias hospitalares. O mesmo acontece com as notas e as moedas, que passam regularmente por centenas de mãos diferentes, fazendo das carteiras e dos porta-moedas os objetos que mais bactérias possuem.
Também os comandos de televisão, interruptores, teclados de computador e até o esfregão da loiça – este último pode acumular até 20 milhões de colónias por centímetro quadrado - estão entre os objetos mais sujos.
Apesar de todo este universo bacteriano que convive connosco e de ser essencial ter os cuidados básicos para minimizar infeções, Gerb relembra que o nosso sistema imunitário é bastante resistente.
Todos nós convivemos diariamente com material sujo e com bactérias, e isso não significa que tenhamos mais doenças ou que o nosso sistema imunitário fique mais fragilizado. Apenas é importante fazer um julgamento informado e ponderado com base nos riscos relativos.
Outro mito é a conhecida regra dos cinco segundos. Vários estudos provam que, quando a comida toca no chão, pode apanhar várias bactérias e substâncias nocivas, independentemente do tempo que estiver em contacto com a superfície.
