Sapadores do Porto não sabiam ao que iam quando foram à Fontinha

O Sindicato Nacional dos Bombeiros Profissionais denuncia o recurso indevido de elementos dos Sapadores do Porto no despejo do movimento Es.Col.A. da escola daquela localidade.

Daniel Belo /
Hoje de manhã, os ativistas que estavam na Fontinha, onde funcionava o Projeto Es.Col.A. foram despejados por ordem da Câmara Municipal, e além dos polícias estiveram no local bombeiros Sapadores, sem farda, mas com a cara coberta para não serem identificados. Bombeiros cuja missão seria a de arrombar portas.

O presidente do Sindicato dos Bombeiros Profissionais diz que os Sapadores não sabiam ao que iam quando foram contactados. Sérgio Carvalho explica que nem os bombeiros sabiam ao que iam.

Nos protestos frente à Câmara, depois do despejo, um dos manifestantes - alegadamente o pai de duas crianças apoiadas pelo Projeto Es.Col.A. - despejou gasolina em cima da roupa e tentou imolar-se, tendo sido impedido pelas autoridades.

Entretanto, os manifestantes saíram da Câmara e voltaram para a Escola da Fontinha, de onde foram despejados.

(Com Marcos Celso)
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