País
Serviços Partilhados. Médicos do SNS podem aceder ao processo clínico de todos os utentes
Os médicos do Serviço Nacional de Saúde podem aceder ao processo clínico de todos os utentes, de qualquer unidade local através do Registo de Saúde Eletrónico.
É essa a garantia deixada esta tarde de segunda-feira pelos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) ainda na sequência do caso do Amadora-Sintra e da mulher grávida que morreu na ultima sexta-feira.
Estes esclarecimentos surgem depois da Unidade Local de Saúde (ULS) Amadora-Sintra ter informado que só foi possível verificar, ao final da tarde de domingo, que a grávida, que morreu na sexta-feira, se encontrava em acompanhamento nos cuidados de saúde primários da ULS desde julho.
A presidente da Federação Nacional dos Médicos, Joana Bordalo e Sá, disse que este tipo de situações não a surpreende, confirmando que, em teoria, os dados dos utentes estão acessíveis, mas as falhas informáticas são uma constante.
Os serviços partilhados garantem que mesmo com sistemas diferentes os dados clínicos estão sempre disponíveis e acrescentam que está em curso a migração para num novo sistema em dezenas de hospitais do país.
Trabalho da jornalista da Antena 1 Ana Isabel Costa.
Estes esclarecimentos surgem depois da Unidade Local de Saúde (ULS) Amadora-Sintra ter informado que só foi possível verificar, ao final da tarde de domingo, que a grávida, que morreu na sexta-feira, se encontrava em acompanhamento nos cuidados de saúde primários da ULS desde julho.
O Amadora-Sintra justificou esta falha com a falta de um sistema de informação clínica plenamente integrado, que permita a partilha automática de dados e registos médicos entre os diferentes serviços e unidades.
Sindicatos alertam para falhas de sistemas informáticos que dificultam acesso a dados clínicos
A presidente da Federação Nacional dos Médicos, Joana Bordalo e Sá, disse que este tipo de situações não a surpreende, confirmando que, em teoria, os dados dos utentes estão acessíveis, mas as falhas informáticas são uma constante.
O Sindicato Independente dos Médicos alertou que a falta de integração total entre os sistemas informáticos do Hospital Amadora-Sintra e dos cuidados de saúde primários dificulta o acesso completo aos dados clínicos, podendo comprometer a segurança dos doentes.
O alerta do secretário-geral do SIM, Nuno Rodrigues, surge na sequência da morte de uma grávida de 38 semanas, dias após ter recebido alta hospitalar.
Segundo o SIM, este problema é comum noutros hospitais, como no Beatriz Ângelo, em Loures. Nuno Rodrigues disse que a solução passa por ter sistemas que comunicam entre eles para que os profissionais de saúde tenham acesso a todos os dados.
Um problema que, segundo o SIM, tem de ser resolvido pelos conselhos de administração dos hospitais e pelos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde.
O alerta do secretário-geral do SIM, Nuno Rodrigues, surge na sequência da morte de uma grávida de 38 semanas, dias após ter recebido alta hospitalar.
Segundo o SIM, este problema é comum noutros hospitais, como no Beatriz Ângelo, em Loures. Nuno Rodrigues disse que a solução passa por ter sistemas que comunicam entre eles para que os profissionais de saúde tenham acesso a todos os dados.
Um problema que, segundo o SIM, tem de ser resolvido pelos conselhos de administração dos hospitais e pelos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde.