A greve de dois dias dos médicos de Lisboa e Vale do Tejo começou às 0h00 desta quarta-feira. As principais reivindicações, segundo o secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos são, "desde logo, garantir que a perda de poder de compra dos médicos", é compensada.
Com estas propostas, adiantou, o "Governo está a fazer com que os médicos não fiquem no Serviço Nacional de Saúde e com que as listas de espera aumentem, nomeadamente as cirurgias e as consultas".
Roque da Cunha admite que o SIM espera "um grande impacto em relação a esta greve", devido ao facto de o Governo "não investir no Serviço Nacional de Saúde, não ouvir aquilo que tem sido o grito de alerta das nossas greves que tentamos evitar (...), esperamos uma grande adesão".
"A grande adesão que houve nas greves anteriores foi, de facto, o sinal que tudo aquilo que é proclamado pelo ministro das Finanças e pelo ministro da Saúde (...) não tem qualquer cabimento", continuou.
Com esta greve regional, o SIM espera que o Governo faça "aquilo que proclama que é investir no Serviço Nacional de Saúde".