País
Sindicato de Magistrados do Ministério Público considera que concurso de magistrados viola princípio da igualdade
O presidente do Sindicato de Magistrados do Ministério Público, Paulo Lona, considera que o novo concurso de magistrados do Ministério Público viola o princípio da igualdade.
Foto: Paulo Domingos Lourenço - RTP
Quanto a uma greve, Paulo Lona refere que a mesma não depende só da ministra.
O presidente do Sindicato de Magistrados do Ministério Público explica que a ministra da Justiça até pode decidir pela abertura de um concurso especial para magistrados, mas, se o Conselho Superior do Ministério Público mantiver as regras do movimento anual dos magistrados, a greve de dois dias (9 e 10) mantém-se.
A Associação de Mulheres Juristas também contesta este concurso.
Rute Almeida também entende que estas novas regras podem violar a constituição. Também a Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género considera que o novo concurso de magistrados do Ministério Público apresenta regras coercivas e juridicamente inaceitáveis.
Rute Almeida também entende que estas novas regras podem violar a constituição. Também a Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género considera que o novo concurso de magistrados do Ministério Público apresenta regras coercivas e juridicamente inaceitáveis.
Decidiu assim apresentar uma queixa à Comissão para a Igualdade do Trabalho e no Emprego.
De acordo com a comissão para a cidadania, as regras colocam em causa a proteção da parentalidade, coagindo os magistrados a adiarem a maternidade e a paternidade.
Estas novas regras foram aprovadas a 4 de junho por deliberação do Conselho Superior do Ministério Público, órgão presidido pelo procurador-geral da República, Amadeu Guerra.