Mais de metade sabe que existem vários tipos de cancro de mama, mas poucos conhecem este tipo em concreto, mais agressivo, com prognóstico menos favorável e que afeta sobretudo mulheres jovens.

Tamara Milagre, presidente da Associação EVITA, diz que esta informação, o conhecimento e o estar desperto para o problema pode ser muito importante para doentes e familiares.

Para a representante da associação, é preciso mais campanhas informativas.

Tamara Milagre refere que, em breve, vai ser lançada a Evita Platform. Um portal com informação para população em geral, doentes, profissionais de saúde e investigadores.

No inquérito foi ainda apurado que a grande maioria dos portugueses reconhece que o cancro da mama tem um impacto muito negativo na vida pessoal e familiar dos doentes (81,9 por cento), bem como na vida profissional (71,4 por cento); apesar de 54,6 por cento dos inquiridos terem conhecimento de que existem vários tipos de cancro da mama, mais de metade da população (63 por cento) indica ter conhecimento de mutações genéticas com risco para cancro hereditário; 79,3 por cento dos respondentes consideram inaceitável que os portugueses tenham de esperar tanto tempo pela decisão de aprovação de medicamentos.

Só 13,4% dos portugueses conhecem cancro da mama triplo negativo