País
Spinumviva. Averiguação preventiva vai continuar, diz a PGR
A Procuradoria-Geral da República esclareceu que a averiguação preventiva ao caso Spinumviva encontra-se "em curso" e a aguardar documentação. É a reação à notícia de que os procuradores entendem que deve ser aberto um inquérito a Luís Montenegro.
Em comunicado na sequência da notícia vinda a público, a Procuradoria-Geral da República esclarece que a averiguação preventiva relacionada com a Spinumviva "encontra-se em curso" e que o Ministério Público "aguarda ainda documentação que, depois, carecerá de análise".
"Não há, assim, neste momento, qualquer convicção formada que permita encerrar a referida averiguação preventiva", adianta o MP. "Nem nada foi proposto ao Procurador-Geral neste domínimo", acrescenta ainda.
Em causa está a construção da casa de Espinho e a origem dos fundos para aquisição de apartamentos em Lisboa. A revista Sábado avança que os procuradores investigam no Ministério Público a empresa de Luís Montenegro - a Spinumviva - acreditam que só um inquérito judicial poderá tirar todas as dúvidas.
Em causa está a construção da casa de Espinho e a origem dos fundos para aquisição de apartamentos em Lisboa. A revista Sábado avança que os procuradores investigam no Ministério Público a empresa de Luís Montenegro - a Spinumviva - acreditam que só um inquérito judicial poderá tirar todas as dúvidas.
A palavra final caberá ao Procurador-Geral da República. Há já meio ano que procuradores recolhem informação sobre a empresa no âmbito de uma averiguação preventiva e fontes próximas da investigação asseguram que há muitas perguntas sobre a atividade da Spinumviva.A RTP apurou que os responsáveis pela averiguação
preventiva à atividade da empresa do atual primeiro-ministro querem
abrir um inquérito para terem acesso a elementos que não podem obter de
outra forma.
Devem, por isso, pedir em breve a abertura de um inquérito crime que permita quebrar sigilos bancários, aceder a informação fiscal, ao nome dos clientes e de que modo deu entrada e saída o dinheiro.
A averiguação preventiva à empresa familiar do primeiro-ministro foi determinada pelo Ministério Público em março deste ano.
A investigação do Departamento Central de Investigação e Ação Penal e da Polícia Judiciária não tinha data de conclusão. Com estes novos dados, a conclusão pode, afinal, estar para breve.