País
Spinumviva. Ministério Público pede mais documentos, Montenegro espera ver "assunto encerrado"
O Ministério Público solicitou mais documentos a Luís Montenegro no quadro do processo Spinumviva. O procurador-geral da República afirma que a documentação adicional pedida ao primeiro-ministro é necessária para concluir a averiguação preventiva. O governante confirmou ao início da tarde desta sexta-feira que já recebeu o pedido e prometeu remeter com rapidez a documentação em causa.
A documentação anteriormente entregue já foi analisada, mas o Ministério Público precisa de mais dados.
"A informação que tenho é que existe muita documentação e, esta semana, o DCIAP pediu mais documentação", adiantou o procuraor-geral da República, entrevistado pelo jornal Nascer do Sol. Amadeu Guerra indica ainda que conta fazer, na próxima semana, um ponto de situação com o diretor do Departamento Central de Investigação e Ação Penal sobre diferentes inquéritos, incluindo a averiguação preventiva relativa à empresa da família do primeiro-ministro.
"Acho isso legítimo, é aliás a minha obrigação. Mas já fui criticado por isso. Agora, eu não dou efetivamente instruções concretas em AP (averiguação preventiva) ou em inquéritos", sublinhou.
Ouvido pelos jornalistas no Porto, onde interveio esta sexta-feira no Social Forum 2025, o chefe do Governo manifestou a intenção de enviar "o mais rápido possível" ao Ministério Público os documentos que lhe foram solicitados. "Naturalmente, com o desejo de que eles possam ser suscetíveis de finalizar a apreciação que está a ser feita e que o assunto possa ser encerrado", acrescentou.
A controvérsia com a Spinumviva eclodiu com notícias, avançadas pelo Correio da Manhã, que ligavam a empresa à compra e venda de imóveis. O que deu lugar a um debate sobre a eventuais conflitos de interesses por parte do primeiro-ministro. A averiguação preventiva foi confirmada a 12 de março por Amadeu Guerra, um dia após a queda do primeiro Governo de Montenegro.
Após três queixas interpostas na Procuradoria-Geral, o Ministério Público abriu uma averiguação preventiva à empresa familiar de Luís Montenegro, tendo em vista apurar se há indícios que justifiquem um inquérito criminal.
c/ Lusa
"A informação que tenho é que existe muita documentação e, esta semana, o DCIAP pediu mais documentação", adiantou o procuraor-geral da República, entrevistado pelo jornal Nascer do Sol. Amadeu Guerra indica ainda que conta fazer, na próxima semana, um ponto de situação com o diretor do Departamento Central de Investigação e Ação Penal sobre diferentes inquéritos, incluindo a averiguação preventiva relativa à empresa da família do primeiro-ministro.
"Acho isso legítimo, é aliás a minha obrigação. Mas já fui criticado por isso. Agora, eu não dou efetivamente instruções concretas em AP (averiguação preventiva) ou em inquéritos", sublinhou.
Ouvido pelos jornalistas no Porto, onde interveio esta sexta-feira no Social Forum 2025, o chefe do Governo manifestou a intenção de enviar "o mais rápido possível" ao Ministério Público os documentos que lhe foram solicitados. "Naturalmente, com o desejo de que eles possam ser suscetíveis de finalizar a apreciação que está a ser feita e que o assunto possa ser encerrado", acrescentou.
A controvérsia com a Spinumviva eclodiu com notícias, avançadas pelo Correio da Manhã, que ligavam a empresa à compra e venda de imóveis. O que deu lugar a um debate sobre a eventuais conflitos de interesses por parte do primeiro-ministro. A averiguação preventiva foi confirmada a 12 de março por Amadeu Guerra, um dia após a queda do primeiro Governo de Montenegro.
Após três queixas interpostas na Procuradoria-Geral, o Ministério Público abriu uma averiguação preventiva à empresa familiar de Luís Montenegro, tendo em vista apurar se há indícios que justifiquem um inquérito criminal.
c/ Lusa