Surto de sarampo. Onze em 66 casos foram curados

por RTP
As autoridades sanitárias registaram 66 casos de sarampo até às 19h00 de quarta-feira Lucy Nicholson - Reuters

Aumentou para 66 o número de casos confirmados de sarampo no surto declarado em Portugal, adiantou ao início da tarde desta quinta-feira a Direção-Geral da Saúde. Onze destes casos foram entretanto considerados curados.

As autoridades sanitárias registaram 66 casos de sarampo até às 19h00 de quarta-feira. Há ainda 37 em investigação, segundo o último balanço da Direção-Geral da Saúde. Dois dos doentes permanecem internados com “situação clínica estável”.

A diretora-geral Graça Freitas mostrava-se otimista com a evolução do surto, dizendo mesmo acreditar num abrandamento da transmissão da doença.

“São muito poucos de ontem para hoje, o que indicia um abrandamento - eu estou a ser muito cautelosa – da transmissão da doença. Poderá haver algum caso não vacinado que ainda esteja por identificar”, afirmou a responsável.Este é o terceiro surto de sarampo, no espaço de um ano, a ter lugar em Portugal. Isto menos de dois anos após o país ter erradicado a doença.

A Direção-Geral da Saúde continua a recomendar a verificação dos boletins de vacinas e, em caso de necessidade, a vacinação contra o sarampo, “uma das doenças infecciosas mais contagiosas, podendo provocar doença grave, principalmente em pessoas não vacinadas”.

O vírus do sarampo transmite-se por contacto direto com gotículas infecciosas e propagação pelo ar, quando o doente tosse ou espirra. A doença é contagiosa desde quatro dias antes e até quatro dias após o aparecimento da erupção cutânea característica da doença.

Os sintomas declaram-se entre dez a 12 dias depois da infeção; incluem febre, erupção cutânea, tosse, conjuntivite e corrimento nasal.

Entre a população vacinada, explica a DGS, “a doença pode, eventualmente, surgir, mas com um quadro clínico mais ligeiro e menos contagioso”.

c/ Lusa
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