Suspeitos de assalto em Sintra que resultou em morte começam a ser julgados quinta-feira

por Lusa

Lisboa, 14 fev (Lusa) - Três dos seis suspeitos do assalto a uma carrinha de valores, junto a um supermercado do Lourel, em fevereiro de 2016, que resultou na morte de um homem, vão começar a ser julgados quinta-feira no tribunal de Sintra.

A 28 de fevereiro de 2016, após consumarem o assalto à carrinha de transporte de valores, junto a um supermercado do Lourel, no concelho de Sintra, os seis suspeitos fugiram na direção da Autoestrada 16 (A16), mas a viatura em que seguiam despistou-se, levando a que tivessem procurado roubar outras viaturas para continuarem a fuga.

Na altura, as autoridades policiais confirmaram que "no desenvolvimento desta ação, [os suspeitos] balearam um condutor que circulava com a família na A16, provocando quase de imediato a sua morte".

A vítima foi atingida mortalmente quando conduzia a sua viatura junto às portagens de Algueirão-Mem Martins da A16 e os suspeitos ficaram desde essa altura em prisão preventiva.

Os três suspeitos que começam agora a ser julgados foram detidos pela Polícia Judiciária (PJ) em março de 2017, tendo ficado em prisão preventiva.

Os outros três homens que integravam este grupo criminoso já haviam sido detidos, dois deles no âmbito de outros processos-crime e um terceiro em Inglaterra, para onde fugiu depois do assalto.

Os arguidos estão indicados pelos crimes de associação criminosa, homicídio qualificado, roubo qualificado a carrinha de transporte de valores, falsificação de documentos e detenção de arma proibida.

Em março de 2016, ainda na sequência dos acontecimentos, o diretor da Unidade Nacional Contra Terrorismo (UNCT) da PJ, Luís Neves, descreveu que os seis suspeitos são homens com cerca de 30 anos, portugueses, e já conhecidos da Polícia Judiciária por um "vasto currículo de crimes violentos".

Alguns deles foram "já condenados no passado", inclusive "durante bastante tempo", por ataques violentos e assaltos à mão armada, tendo já "uma vasta experiência neste tipo de crime violento", explicou na ocasião Luís Neves.

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