Tabaqueira não comenta e reafirma posição defendida em Novembro

A Tabaqueira escusou-se a comentar a proposta d e proibição de fumar em recintos fechados apresentada hoje pelo governo, alegand o que ainda não a conhecia, e reafirmou a posição assumida em Novembro sobre o a ssunto.

Agência LUSA /

O director de comunicação da empresa, Nuno Jonet, disse à agência Lusa que a Tabaqueira ainda não recebeu qualquer documento da parte do Governo, mas q ue quando o receber "vai analisar com calma" e só depois decidirá se adoptará um a posição pública.

Para já, a maior empresa produtora de cigarros em Portugal lembra a pos ição que assumiu o ano passado e as propostas apresentadas então ao Governo de J osé Sócrates sobre esta matéria.

Em Novembro, a Tabaqueira propôs ao Governo o aumento da idade mínima p ara aquisição de produtos de tabaco de 16 para 18 anos, o que coincide com uma d as propostas apresentadas hoje pelo ministro da Saúde, e defendeu a regulação do uso das máquinas automáticas.

"Defendemos que a legislação deve regular o uso das máquinas automática s de modo a assegurar que os jovens menores não adquiram cigarros por esta via", dizia a Tabaqueira no documento enviado ao Governo, onde acrescentava que "a le gislação deve prever a aplicação de penalizações aos retalhistas que violem a le i".

No mesmo documento a empresa manifestava-se contra aumentos "abruptos" de impostos porque "têm pouca eficácia na redução do consumo e não garantem esta bilidade das receitas fiscais do Estado".

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