País
Talhos vendem carne picada com aditivos perigosos
A DECO Proteste levou a cabo um estudo à carne picada de bovino vendida a granel em talhos de rua e de grandes superfícies comerciais. Os resultados do teste mostram que a carne é vendida com aditivos proibidos, perigosos para a saúde. Todos os 26 talhos examinados foram reprovados.
Vinte e seis talhos, em Lisboa, Porto e Setúbal, foram submetidos à análise da carne picada vendida a granel. Desde o último estudo, em 2013, nada mudou. Os doze talhos avaliados novamente seguem a mesma linha e voltaram a chumbar por não respeitarem as normas de higiene e segurança.
"A maioria dos comerciantes adiciona sulfitos, aditivos proibidos que mantêm o tom vivo da carne e são potencialmente perigosos para alérgicos a esta substância", conclui a DECO no comunicado enviado às redações.
Erros na higiene e conservação
Para o chumbo dos vinte e seis talhos contribuíram erros na higiene e na conservação da carne picada a ser vendida. As temperaturas de venda registadas são desadequadas, quase todas as amostras contêm aditivos proibidos e foram detetados microrganismos em grandes quantidades, desde bactérias perigosas a vestígios de outras carnes.
Para os alérgicos a este aditivo pode ser perigoso, pois a confecção não destrói os sulfitos presentes na carne, diz o relatório do estudo.
Em média, a carne estava conservada a 9ºC, quando o limite máximo previsto por lei é de 2ºC. A lei autoriza a utilização de sulfitos – num máximo de 0,45 g/kg – em alguns preparados de carne, mas proíbe-a em carne picada. Na maior parte das amostras, 23 em 26, foi encontrada a substância que mantém o tom vivo da carne, chegando em alguns casos a pesar 4,27 g/kg.
Na contagem dos microrganismos na carne, os números também são surpreendentes. A elevada presença de bactérias, que habitam os intestinos dos animais e outras que podem ter-se instalado por descuido, foram um grande contributo para o chumbo geral.
Foram detetadas bactérias potencialmente patogénicas e quase metade das amostras continha Listéria monocytogenes – que pode dar origem a meningite e levar à morte – e, no Grande Porto, 30 por cento das amostras tinham Salmonela.
Todas as amostras recolhidas continham vestígios de outras carnes, incluindo de aves.
Picar a carne em casa
Os resultados do teste à carne picada para venda levam a DECO a desaconselhar a sua compra.
"Faça-o em casa, de preferência, ou escolha a peça no talho para picar. A fiscalização tem de ser mais frequente e abrangente, com uma Autoridade de Segurança Alimentar e Económica mais ativa", refere o comunicado.
"A maioria dos comerciantes adiciona sulfitos, aditivos proibidos que mantêm o tom vivo da carne e são potencialmente perigosos para alérgicos a esta substância", conclui a DECO no comunicado enviado às redações.
Erros na higiene e conservação
Para o chumbo dos vinte e seis talhos contribuíram erros na higiene e na conservação da carne picada a ser vendida. As temperaturas de venda registadas são desadequadas, quase todas as amostras contêm aditivos proibidos e foram detetados microrganismos em grandes quantidades, desde bactérias perigosas a vestígios de outras carnes.
Para os alérgicos a este aditivo pode ser perigoso, pois a confecção não destrói os sulfitos presentes na carne, diz o relatório do estudo.
Em média, a carne estava conservada a 9ºC, quando o limite máximo previsto por lei é de 2ºC. A lei autoriza a utilização de sulfitos – num máximo de 0,45 g/kg – em alguns preparados de carne, mas proíbe-a em carne picada. Na maior parte das amostras, 23 em 26, foi encontrada a substância que mantém o tom vivo da carne, chegando em alguns casos a pesar 4,27 g/kg.
Na contagem dos microrganismos na carne, os números também são surpreendentes. A elevada presença de bactérias, que habitam os intestinos dos animais e outras que podem ter-se instalado por descuido, foram um grande contributo para o chumbo geral.
Foram detetadas bactérias potencialmente patogénicas e quase metade das amostras continha Listéria monocytogenes – que pode dar origem a meningite e levar à morte – e, no Grande Porto, 30 por cento das amostras tinham Salmonela.
Todas as amostras recolhidas continham vestígios de outras carnes, incluindo de aves.
Picar a carne em casa
Os resultados do teste à carne picada para venda levam a DECO a desaconselhar a sua compra.
"Faça-o em casa, de preferência, ou escolha a peça no talho para picar. A fiscalização tem de ser mais frequente e abrangente, com uma Autoridade de Segurança Alimentar e Económica mais ativa", refere o comunicado.
