Tancos. PGR equacionou ouvir como testemunhas o PR e o PM

A Procuradoria Geral da República equacionou na fase final do inquérito ao Processo de Tancos ouvir como testemunhas o Presidente da República e o primeiro-ministro.

RTP /
Imagem de arquivo João Relvas, Lusa

Em comunicado enviado às redações, a PGR "esclarece" que na "fase final do inquérito respeitante ao designado Processo de Tancos, foi equacionada a pertinência da inquirição como testemunhas do Presidente da República e do Primeiro-Ministro".

Neste contexto, lê-se na mesma nota, "o diretor do DCIAP foi inteirado pelos magistrados titulares do aludido inquérito sobre as razões que justificariam a realização de tais diligências, aferida à luz dos elementos de prova até então recolhidos".

Na sequência dessa análise a que "direta e aprofundadamente procedeu, o diretor do DCIAP concluiu, perante os elementos constantes dos autos, que tais inquirições não revestiam relevância para as finalidades do inquérito nem tão pouco se perfilavam como imprescindíveis para o apuramento dos crimes objeto de investigação, dos seus agentes e da sua responsabilidade".

"Em conformidade, o diretor do DCIAP entendeu, ponderada também a data limite para o encerramento do inquérito, que tais diligências não deveriam ter lugar, o que mereceu o anuência dos magistrados titulares", diz o comunicado da Procuradoria Geral da República.
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