País
Três diretores do Hospital de Faro demissionários devido a dificuldades no internamento
Os diretores dos três serviços de Medicina do Hospital de Faro estão demissionários em resposta a uma alegada pressão para conceder altas precoces devido à sobrelotação de doentes naquela unidade. A denúncia partiu do Sindicato Independente dos Médicos, que expõe as dificuldades de internamento ao longo de vários anos.
Segundo o secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos (Sim), Jorge Roque da Cunha, os três diretores dos serviços de medicina do hospital do Algarve pediram a demissão devido a situações constantes de sobrelotação de doentes e dificuldades de internamento.
“No hospital de Faro há vários anos que o conjunto de médicos estoicamente tem mantido uma situação quase milagrosa, que é com muitos ovos fazer uma omelete ainda muito razoável”, disse o responsável em declarações à Antena 1.
Roque da Cunha revela também que “cerca de 20 por cento” dos serviços são “invadidos com doentes da medicina” e que “existe nos corredores a incapacidade do internamento nesses serviços”.
Em resposta às denúncias dos diretores, a resposta tem sido no sentido de acelerar as altas hospitalares, expõe o secretário-geral do Sindicato dos Médicos em declarações à rádio pública.
Na terça-feira, em declarações à Agência Lusa, Roque da Cunha diz que a pressão sobre os serviços para antecipar as altas hospitalares “é uma atitude irresponsável”.
“Apelo a que o Ministério da Saúde invista no hospital do Algarve, invista nos serviços e os dote dos recursos humanos necessários”, afirmou o responsável.
Roque da Cunha lamentou também os atrasos na abertura do concurso para cerca de 700 recém-especialistas hospitalares que já concluíram internato há mais de dez meses.
Contactada pela Antena 1 e pela Agência Lusa, a administração do Hospital de Faro promete uma tomada de posição esta quarta-feira.
Esta denúncia surge numa altura em que a equipa de enfermagem das urgências do Hospital de Faro admite ser incapaz de aguentar as atuais condições de trabalho.
Numa carta dirigida à administração do Centro Hospitalar do Algarve, 92 enfermeiros expõem o que consideram ser casos degradantes no Serviço Nacional de Saúde, com vários casos de excesso de carga horária e falta de profissionais, uma situação com graves consequências para os doentes.
Em declarações à RTP, vários enfermeiros em condição de anonimato denunciam situações extremas "em tempo de guerra", onde é evidente a ausência dos cuidados mais básicos para com os doentes internados.
“No hospital de Faro há vários anos que o conjunto de médicos estoicamente tem mantido uma situação quase milagrosa, que é com muitos ovos fazer uma omelete ainda muito razoável”, disse o responsável em declarações à Antena 1.
Roque da Cunha revela também que “cerca de 20 por cento” dos serviços são “invadidos com doentes da medicina” e que “existe nos corredores a incapacidade do internamento nesses serviços”.
Em resposta às denúncias dos diretores, a resposta tem sido no sentido de acelerar as altas hospitalares, expõe o secretário-geral do Sindicato dos Médicos em declarações à rádio pública.
Na terça-feira, em declarações à Agência Lusa, Roque da Cunha diz que a pressão sobre os serviços para antecipar as altas hospitalares “é uma atitude irresponsável”.
“Apelo a que o Ministério da Saúde invista no hospital do Algarve, invista nos serviços e os dote dos recursos humanos necessários”, afirmou o responsável.
Roque da Cunha lamentou também os atrasos na abertura do concurso para cerca de 700 recém-especialistas hospitalares que já concluíram internato há mais de dez meses.
Contactada pela Antena 1 e pela Agência Lusa, a administração do Hospital de Faro promete uma tomada de posição esta quarta-feira.
Esta denúncia surge numa altura em que a equipa de enfermagem das urgências do Hospital de Faro admite ser incapaz de aguentar as atuais condições de trabalho.
Numa carta dirigida à administração do Centro Hospitalar do Algarve, 92 enfermeiros expõem o que consideram ser casos degradantes no Serviço Nacional de Saúde, com vários casos de excesso de carga horária e falta de profissionais, uma situação com graves consequências para os doentes.
Em declarações à RTP, vários enfermeiros em condição de anonimato denunciam situações extremas "em tempo de guerra", onde é evidente a ausência dos cuidados mais básicos para com os doentes internados.