Três dos 16 concelhos do distrito de Leiria ganharam população

por Lusa

Leiria, Marinha Grande e Óbidos são os únicos dos 16 concelhos do distrito de Leiria que ganharam população na última década, segundo os resultados preliminares dos Censos 2021, hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Leiria e Óbidos registaram um aumento de 1,4%, passando para 128.640 e 11.940 habitantes, respetivamente, enquanto Marinha Grande, com 0,9% de crescimento, tem agora 39.033 residentes.

Todos os restantes concelhos do distrito de Leiria perderam população, destacando-se, em termos percentuais, Castanheira de Pera (-17%). Este concelho, o de menor dimensão do distrito, que em 2011 tinha 3.191 residentes, tem agora 2.647 habitantes.

Na lista dos concelhos que mais residentes perderam neste distrito, a nível percentual, seguem-se Alvaiázere (-14,5%), Figueiró dos Vinhos (-14,2%) e Pedrógão Grande (-13,4%).

Alvaiázere tem, segundo esta última operação censitária, 6.227 habitantes, Figueiró dos Vinhos 5.296 e Pedrógão Grande 3.392 residentes.

Ansião é outro dos concelhos onde se regista maior perda de população em termos percentuais (-11,2%), tendo agora 11.632 habitantes, e, depois, Pombal (-7,4%), com 51.178 habitantes, de acordo com os dados do INE.

Pombal é, aliás, o concelho com maior descida do número de habitantes na última década em termos absolutos, 4.067. Leiria regista o aumento mais significativo: na última década, o concelho passou a ter mais 1.756 habitantes.

Globalmente, o distrito de Leiria viu diminuída nos últimos 10 anos a população, que era de 470.922 pessoas em 2011. A diminuição, de 2,6%, traduz-se em 12.243 habitantes, pelo que tem agora 458.679 residentes: 219.639 homens e 239.040 mulheres.

Fazem parte deste distrito Alcobaça, Alvaiázere, Ansião, Batalha, Bombarral, Caldas da Rainha, Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos, Leiria, Marinha Grande, Nazaré, Óbidos, Pedrógão Grande, Peniche, Pombal e Porto de Mós.

Portugal tem 10.347.892 residentes, menos 214.286 do que em 2011, segundo os resultados preliminares dos censos 2021, hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Trata-se de uma quebra de 2% relativamente a 2011, consequência de um saldo natural negativo (-250.066 pessoas, segundo os dados provisórios).

O saldo migratório, apesar de positivo, não foi suficiente para inverter a quebra populacional, segundo o INE, que sublinha que, em termos censitários, a única década em que se verificou um decréscimo populacional foi entre 1960 e 1970.

Os dados preliminares mostram que há em Portugal 4.917.794 homens (48%) e 5.430.098 mulheres (52%).

O Algarve e a Área Metropolitana de Lisboa foram as únicas regiões que registaram um crescimento da população nos últimos 10 anos.

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