Três vítimas de acidente na praia da Póvoa de Varzim transferidas para Hospital Militar

por Lusa

Três dos sete militares que foram assistidos no Centro Hospitalar da Póvoa de Varzim, depois de terem sido arrastados por uma onda esta madrugada, foram transferidos para o Hospital Militar do Porto, informou hoje fonte do hospital local.

Segundo a mesma fonte, essas três vítimas não apresentam problemas de saúde de maior, sendo a transferência para a unidade de saúde militar efetuada para "continuação de vigilância".

Um outro militar, que também está fora de qualquer perigo, continua em observação no Centro Hospitalar da Póvoa de Varzim, sendo que os restantes três já tiveram alta e foram encaminhados para a Escola Prática de Serviços, também no concelho, a unidade militar onde estavam em formação.

A fonte do Centro Hospitalar da Póvoa de Varzim disse à agência Lusa que as sete vítimas deram entrada, de madrugada, com "lesões musculares, hipotermia e com uma situação traumática violenta em termos emocionais", mas nenhum deles em risco de vida.

O único militar que ainda está internado no hospital da Póvoa, distrito do Porto, deve ainda hoje ter alta, acrescentou.

Oito jovens foram esta madruga arrastados por uma onda na Praia da Lagoa, sendo que um deles, do sexo feminino e de cerca de 20 anos, continua desaparecido.

São todos militares do Exército em formação na Escola dos Serviço da Póvoa de Varzim, segundo a Autoridade Marítima Nacional (AMN).

Em comunicado, a AMN adianta que os sete militares, que saíram do mar pelo próprio pé, foram transportados para uma unidade hospitalar pelos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Varzim.

No local continuam a fazer as buscas elementos do Comando local da Polícia Marítima e da Estação Salva-vidas da Póvoa de Varzim, apoiados por helicóptero da Força Área e pelos bombeiros locais.

O Exército anunciou já que está a prestar apoio psicológico aos militares arrastados pela onda e que já instaurou um processo de averiguações sobre o incidente.

O ramo adiantou, em comunicado, que, cerca das 05:00, os oito militares "saíram do estabelecimento de diversão noturna, onde se deslocaram para convívio social, e decidiram ir até junto da linha de água" daquela praia.

Na nota enviada à imprensa, o Exército "lamenta o sucedido" e acrescenta ainda que se encontra também a prestar apoio psicológico "aos familiares da militar desaparecida".

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