UGT está disponível para negociar mas avisa que "a greve nunca pode estar excluída"

O Secretário geral da UGT, Mário Mourão diz que está totalmente disponível para voltar à mesa das negociações com o Governo mas avisa que "a greve nunca pode estar excluída" e admite uma segunda paralisação geral.

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Foto: RTP

O líder da UGT admitiu esta manhã uma segunda greve geral caso falhem as negociações com o governo. 

Em entrevista à RTP Mário Mourão sublinhou que essa possibilidade "tem de estar sempre presente" mas garante que está disponível para se sentar à mesa mesmo que não venha a ser fechado um acordo.

"Falta saber se o governo tem disponibilidade”, avisou. 

À porta do Hospital São Francisco Xavier, em Lisboa, Mário Mourão revelou que a adesão, segundo as contas da UGT, está acima dos 80% em todo o país. São números que reforçam a posição negocial da UGT e um caminho "para se aproximarem posições para se chegar a bom porto", afirmou Mário Mourão.

O líder da UGT mostrou vontade de negociar mesmo que não se faça um acordo. "Estamos disponíveis a dar contributos mesmo que possamos não vir a fazer um acordo. A UGT continua a dar contributos que foram contemplados pelos partidos políticos mesmo que e portanto nao é nenhum drama que não se faça um acordo. Agora falta saber se o Governo de facto tem disponibilidade em consensualizar."
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