O acidente envolveu um autocarro que fazia a recolha de alunos para a escola no Nordeste, na ilha açoriana de S. Miguel, e provocou um morto e dois feridos, duas crianças que deram entrada no Centro de Saúde do Nordeste, e ainda um desaparecido.

Uma das crianças feridas apresenta uma fractura exposta numa perna, enquanto a outra se apresentou com hipotermia, mas sem mais nenhum ferimento.

O médico do Centro de Saúde já disse à RTP que as duas crianças estão bem, plenamente conscientes e já confirmaram que no momento do acidente apenas seguiam no autocarro três crianças e o motorista.

Do acidente resultou para já um morto, o motorista do autocarro, encontrando-se desaparecida uma menina de 10 anos que é irmã  gémea do ferido mais grave, um rapaz de 10 anos que fraturou uma perna.

O acidente ocorreu cerca das 8.27 horas entre Algarvia e Feteira, envolvendo um autocarro que transportava crianças para a Escola Básica e Integrada do Nordeste, sendo que a viatura foi arrastada por uma enxurrada caindo num local de difícil acesso.

Face a este acidente o Governo Regional dos Açores já abriu um inquérito para apurar as causas do acidente e em nota da Secretaria Regional da Ciência  informa-se que "o governo, através do Serviço Coordenador dos Transportes Terrestres, ordenou a abertura de um processo à empresa proprietária do transporte coletivo de passageiros para apurar as circunstâncias que estiveram na origem do acidente com um autocarro no Nordeste".

Na sequência deste acidente, o governo regional decidiu "por precaução" suspender temporariamente todo o transporte coletivo regular de passageiros, incluindo o transporte escolar, nas ligações entre a freguesia das Furnas e a vila da Povoação devido às condições meteorológicas adversas.

Mau tempo dificulta trabalhos

O mau tempo que se faz sentir no arquipélago dos Açores, com vento forte e chuva intensa não são os únicos adversários dos bombeiros que tentaram chegar ao autocarro que foi arrastado por uma enxurrada, já que os bombeiros também lutam com acessos difíceis.

Segundo o jornalista da RTP presente no local os bombeiros levam cerca de 20 minutos a chegar ao fundo da ravina numa descida feita com cordas até ao leito da Ribeira das Mulheres.

O autocarro encontra-se partido em dois e com o tejadilho parcialmente arrancado.