Urgência Polivalente do Hospital Gaia/Espinho é "vetor estratégico", diz administração

Vila Nova de Gaia, Porto, 10 abr (Lusa) -- O presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar Gaia/Espinho, Silvério Cordeiro, defendeu hoje que a Urgência Polivalente daquela unidade "é um vetor estratégico" cuja existência é uma "imperiosa necessidade"

Lusa /

"Relembro que o Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho possui uma Urgência Polivalente. Esta Urgência é um vetor estratégico da rede de urgência nacional e regional, servida por diferentes acessos viários, sendo o primeiro ponto da rede a Sul do Douro", frisou hoje o responsável.

Silvério Cordeiro, que falava durante a cerimónia de inauguração do novo Pavilhão Ambulatório, lembrou que "os cuidados em contexto de urgência" oferecidos aos 700 mil utentes daquela unidade de saúde "reforçam a imperiosa necessidade da existência desta urgência polivalente".

"Apesar das instalações, obviamente carenciadas da execução global de todas as fases da obra projetada, o Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia Espinho, dispõe de 34 Serviços Clínicos, que progridem na interligação com os Cuidados Primários para responder às necessidades dos doentes, e, que em circunstância alguma poderão ser amputados", destacou.

Também hoje, numa entrevista ao JN o presidente da Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-Norte) afirmou: "No distrito do Porto há urgências polivalentes no S. João e no Santo António. Será necessário uma terceira?".

Questionado sobre se Gaia "não deveria ter uma Urgência Polivalente" respondeu também àquele jornal: "Se eu gostaria de ter um hospital na minha rua, com certeza que sim, mas é preciso planear com os recursos disponíveis.

Durante a cerimónia no Centro Hospitalar de Gaia/Espinho, Silvério Cordeiro realçou a necessidade daquele serviço e lembrou que na 2.ª fase da obra de reabilitação daquela unidade "está contemplada a criação de um novo espaço para a urgência, com vista a dar resposta de uma forma mais eficaz e com maior qualidade aos doentes".

Perante as solicitações de financiamento, o ministro da Saúde garantiu ao hospital que o Estado irá disponibilizar a participação nacional para as obras da próxima fase de reabilitação da unidade.

O novo edifício hoje inaugurado faz parte da primeira de três fases encadeadas do plano de reabilitação que tem um custo de 12,8 milhões de euros, cofinanciados em sete milhões pelo programa operacional do Norte ON.2 e em 5,8 pelo estado, e deverá estar concluída em setembro de 2015.

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