Vagas especialidades médicas. Concurso fechou com 20% dos lugares sem candidatos

Os sindicatos e a Ordem dos Médicos acreditam que o problema está em conseguir atrair e fixar médicos no SNS.

RTP /
Foto: Nuno Patrício - RTP

Ficaram por preencher 20 por cento das vagas para os médicos escolherem uma especialidade. Isto significa que optaram por ser indiferenciados e, assim, limitados a trabalhar em urgências ou ir para o privado e para o estrangeiro.

Para a Ordem dos Médicos e sindicatos, o fenómeno é crescente e mostra que o Serviço Nacional de Saúde continua a perder capacidade de atrair e fixar médicos mesmo nesta fase tão precoce.

A Medicina Geral e Familiar foi a menos concorrida, com cerca de 50 por cento das vagas por preencher.

A maioria dessas vagas era em Lisboa e Vale do Tejo, a região do país com maior falta de médicos de família.

Segue-se a Medicina Interna, crucial para o funcionamento dos serviços de urgência.
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