Vice-presidente da Associação de Médicos de Saúde Pública favorável a fecho de escolas

por RTP

Gustavo Tato Borges, vice-presidente Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública, analisou na RTP3 a evolução da pandemia em Portugal e a situação dos hospitais. O responsável considera que só restringindo a mobilidade será possível "diminuir, dentro das próximas semanas", o número de infeções.

Questionado sobre a possibilidade de as escolas permanecerem abertas na vigência de um novo período de confinamento, Tato Borges afirmou que o fecho destes espaços poderia "permitir uma menor aglomeração de pessoas em determinados locais".

"As crianças mais pequenas, as creches, o primeiro ciclo, não usam máscaras e todo aquele convívio, todo aquele aglomerado de população, por mais protegido que esteja, é sempre um local de risco", sustentou.

"Se queremos proteger aqueles que são os idosos e os doentes com comorbilidades, cada jovem destes pode ter um avô, um pai ou uma mãe doentes, um tio que seja próximo, que tenham necessidade de ficar mais resguardados", continuou, para reconhecer que esta será sempre uma "medida muito dura".
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