Política
COVID-19
Abertura da Economia deve acontecer de 15 em 15 dias, diz Siza Vieira
O ministro da Economia declarou esta manhã na Assembleia da República que, "provavelmente", de 15 em 15 dias, dar-se-á a abertura de uma parte da actividade económica, acompanhada da avaliação da abertura na progressão da doença.
Foto: Tiago Petinga - Lusa
O ministro explicou na comissão parlamentar de Economia que neste momento, há mais de um milhão de trabalhadores abrangidos pelo mecanismo da suspensão do contrato.
Pedro Siza Vieira diz que o Governo prevê que a retoma gradual da actividade económica vai obrigar as empresas a manterem em casa alguns trabalhadores abrangidos pelo lay-off.
Já há empresas com encomendas - revela o ministro da Economia - mas o regresso à produção vai ser passo a passo e muitos trabalhadores devem continuar em casa, ao abrigo da suspensão do contrato do lay-off, e explica que as empresas já esgotaram os 400 milhões de euros da linha de crédito disponibilizada pelo Governo.
Entretanto mais de 21 mil e 600 pedidos de empréstimos já deram entrada nas sociedade de garantia mutua.
Siza Vieira explicou também que as medidas de apoio às famílias custam ao Estado 2772 milhões de euros por mês.
O ministro da Economia diz que a retoma da economia tem de ser acompanhada de novos hábitos de gestão, como uso generalizado de equipamentos de protecção, para garantir o controlo da covid-19 e a resposta dos serviços de Saúde.