Albergaria-a-Velha é o patamar a que o CDS-PP quer ascender

Treze anos depois, e aconteça o que acontecer a 12 de outubro, Albergaria-a-Velha vai ter um novo presidente. Até agora, foi António Loureiro, do CDS-PP, quem assumiu os destinos da autarquia. Alcançado o limite dos mandatos, chega a vez de Carlos Coelho tentar a sorte pelos centristas. E o CDS-PP quer manter esta câmara em Aveiro. Ao todo, são três no distrito e o partido precisa de agarrá-las todas.

Oriana Barcelos /

Foto: Oriana Barcelos

Nuno Melo, o presidente do CDS-PP, não ignora as dificuldades, mas acredita que é possível voltar a ganhar. "Carlos Coelho, a fasquia que recebes é muito alta, e a responsabilidade é imensa, é enorme, é gigantesca. Mas alguém aqui duvida que o Carlos Coelho está à altura da tarefa, do seu tempo e das suas circunstâncias?", atira o líder dos centristas, num jantar-comício ao lado do candidato.

Albergaria-a-Velha é, afinal, um dos oásis centristas no país. O partido está na câmara há mais de uma década e há cinco juntas de freguesia - em oito - que envergam a bandeira azul CDS. Nuno Melo não esconde: o patamar de Albergaria é o patamar a que os centristas querem chegar.

O caminho, avança Nuno Melo, faz-se em equipa. Foi assim, em conjunto, que o presidente centrista diz ter conseguido consolidar os resultados do partido nos últimos anos. "Eu sei como o CDS estava em 2022 quando fui eleito presidente num congresso", lembra o presidente do CDS-PP, que enumera agora as conquistas centristas: o partido, sublinha, está no governo da República, está no Governo Regional dos Açores, está no Governo Regional da Madeira, tem seis câmaras e está noutras 40, está no Parlamento Europeu, e tem ainda dois deputados na Assembleia da República. 

Tudo porque o CDS não é um partido de um homem só, acredita o líder centrista. "Se o CDS conseguiu tudo isto, deve-o à equipa, deve-o a vocês, deve a cada comissão política concelhia, a cada comissão política distrital, a cada guerreiro que batalha, que acredita que o que somos, mais ninguém representa em Portugal", conclui Nuno Melo.
PUB