Sobre o inquérito que o Ministério Público abriu devido a declarações que o o presidente do Chega fez durante a campanha eleitoral, referindo-se à comunidade cigana em Portugal, Ventura quis deixar claro que esta investigação se deve à queixa por parte de dez associações "representativas da comunidade cigana portuguesa, nas várias instituições da Justiça".
O líder partidário admitiu, então, confiar na Justiça: "sabemos e entendemos que é necessário cumprir procedimentos e a lei quando são feitas queixas e participações, com factos que são apresentados".
"Não queremos, nem nunca quisemos, estar acima da lei. Por isso, sujeitamo-nos ao mesmo escrutínio e à mesma lei que todos os portugueses tem de estar sujeitos".
Contudo, André Ventura considerou "impossível não denotar" que as referidas associações "ficaram caladas e em silêncio quando a violência tomava conta" da campanha eleitoral e, segundo o mesmo, eram "ameaçados de norte a sul do país, por membros dessa mesma comunidade cigana".
Nesse sentido, André Ventura anunciou que o Chega vai entregar à Justiça queixas das "várias ameaças" que o partido foi alvo nas últimas semanas.