António Costa volta à polémica sobre o fecho da refinaria da GALP em Matosinhos

por Antena 1

Lusa

O primeiro-ministro voltou a falar sobre o encerramento da GALP em Matosinhos e explica a lição que queria dar à petrolífera. A empresa devia ter utilizado o fundo de transição justa e a legislação para proteção dos trabalhadores e do futuro do território. Em artigo esta manhã no jornal Público, António Costa escreve que este processo deve servir de exemplo para todas as empresas que vão passar por situações semelhantes.

O secretário-geral socialista e chefe do Governo insiste nas acusações de irresponsabilidade e insensibilidade social.

Esta terça-feira, o primeiro-ministro já tinha explicado que a mudança ambiental na indústria e na produção de energia não pode ser feita de qualquer forma, sem respeito pelos trabalhadores, como no caso da Petrogal.

Ainda dentro deste contexto, o Ministério do Trabalho adiantou ontem que propôs à GALP a formação profissional para os trabalhadores que iam ser despedidos, ficando os salários a cargo da empresa.

A empresa petrolífera veio depois explicar que só houve uma conversa exploratória sobre possíveis planos de formação e nenhuma proposta concreta.

No entender do comentador de política da Antena 1, Raul Vaz, a GALP tem de responder a António Costa.

Para os comentador é preciso perceber como vai o setor privado da economia passar a olhar para o chefe de Governo depois de um processo que acaba por ser mal gerido politicamente.
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