Assunção Cristas: Dois terços do parlamento à esquerda seria uma situação inédita e de grande risco

por Antena 1

Foto: Antena1

Dos terços do parlamento à esquerda seria uma situação inédita e de grande risco porque permitiria, por exemplo, uma revisão constitucional completamente à esquerda.


Assunção Cristas não dá crédito às sondagens - que apontam para a possibilidade do pior resultado de sempre da direita em Portugal - ainda assim, em entrevista à Antena1, a presidente do CDS-PP admite que existe uma tendência de voto à esquerda, o que representa um risco, com um grande desequilíbrio no sistema político-partidário português.

Assunção Cristas não antevê um cenário de crise politica pós 6 de outubro, considera que alguns cenários traçados são apenas dramatização de António Costa: “quem se entendeu no passado entende-se no futuro com muita facilidade”, acrescenta numa alusão à coligação de esquerda.

Já quanto aos entendimentos à direita – um possível acordo pré eleições com o PSD - Assunção Cristas diz que há 4 anos isso fez todo o sentido, mas agora, com Rui Rio: “O natural dos partidos é irem separados a eleições”.

A presidente do CDS-PP recusa quantificar o que seria um bom resultado para o partido nas eleições do próximo mês, e apontou a baixa de impostos como a maior razão para votar CDS. Depois de, na Antena1, António Costa ter dito que CDS e PSD tinham propostas na área fiscal “de quem não pretende governar”, Assunção Cristas diz que as propostas do CDS (baixar em média 15% no IRS até 2023 e passar IRC para 12,5% até 2025) são propostas até bastante pudentes e que preparam o país para um cenário de crise económica.

Pode ver aqui na íntegra esta entrevista de Natália Carvalho a Assunção Cristas: 


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