Questionado sobre o papel do Chega na Assembleia, Augusto Santos Silva diz que qualquer deputado só está no Parlamento "porque o povo o elegeu", mas que "defender o prestígio da Assembleia da República passa também por evitar que o discurso de ódio" se repercuta.

Sobre a intenção do Chega de apresentar uma moção de censura ao presidente da Assembleia da República, Santos Silva garante que tal não o incomoda "absolutamente nada".

Sobre a situação em que o país está por causa da guerra e da inflação, o presidente da AR frisa que "Portugal é dos países da União Europeia que tem revelado maior resistência, maior capacidade de proteção face a essas consequências negativas".

Santos Silva diz ainda não rejeitar nada em absoluto, incluindo a possibilidade de se candidatar a presidente da República daqui a quatro anos. "Se rejeitasse coisas em absoluto não tinha procurado servir o meu país nas ocasiões em que foi necessário", frisa.

Augusto Santos Silva: "Defender o prestígio da AR passa por evitar o discurso de ódio"