Política
Eleições Legislativas 2025
CDS vê como prioridade a formação de Governo
O resultado das últimas eleições "reforçou", segundo o CDS, a "legitimidade e a credibilidade do Governo. No final da reunião com o presidente da República, Nuno Melo recordou que já no passado o CDS era contra "a Constituição por ser marcadamente ideológica".
Foto: Tiago Petinga - Lusa
Nas palavras de Nuno Melo, Portugal "não quis instabilidade e crise política, deseja "agora estabilidade e um Governo a continuar a resolver os problemas dos portugueses".
O presidente do CDS-PP apelou também aos partidos da oposição que assegurem a estabilidade política que “Portugal deseja”, alegando que a prioridade neste momento é a formação do novo governo.
“A prioridade agora é a formação de governo, respeitando-se, parece-me, a vontade dos portugueses, naquilo que levará a AD a terminar um projeto que foi irresponsavelmente interrompido. E o apelo que eu faço, desde logo, aos outros partidos, aos partidos das oposições, é de que percebam, façam essa leitura, e assegurem essa estabilidade de que Portugal precisa e que os eleitores querem”, afirmou.
“Não há dúvida nenhuma sobre quem ganhou neste campeonato, quem ganhou neste campeonato foi a AD. E agora cabe às oposições, aos outros partidos que não venceram as eleições, parece-me, lendo bem esses resultados, assegurarem essa estabilidade que Portugal deseja” e que é prioritária, salientou o também ministro da Defesa Nacional.
Questionado para quem se dirige o apelo, o líder do CDS-PP não particularizou, respondendo que “é dirigido à dimensão parlamentar”.
“Há um projeto político que venceu, a AD, há partidos que se sentarão nos bancos da oposição, parece-me que, bem lidos os resultados e bem avaliada a vontade dos portugueses, deverá acontecer em relação ao próximo futuro, aquilo que não aconteceu no último ano, ou seja, valorizando-se o interesse do país muito mais do que o interesse dos partidos, é isso que Portugal precisa”, indicou.
“A prioridade agora é a formação de governo, respeitando-se, parece-me, a vontade dos portugueses, naquilo que levará a AD a terminar um projeto que foi irresponsavelmente interrompido. E o apelo que eu faço, desde logo, aos outros partidos, aos partidos das oposições, é de que percebam, façam essa leitura, e assegurem essa estabilidade de que Portugal precisa e que os eleitores querem”, afirmou.
“Não há dúvida nenhuma sobre quem ganhou neste campeonato, quem ganhou neste campeonato foi a AD. E agora cabe às oposições, aos outros partidos que não venceram as eleições, parece-me, lendo bem esses resultados, assegurarem essa estabilidade que Portugal deseja” e que é prioritária, salientou o também ministro da Defesa Nacional.
Questionado para quem se dirige o apelo, o líder do CDS-PP não particularizou, respondendo que “é dirigido à dimensão parlamentar”.
“Há um projeto político que venceu, a AD, há partidos que se sentarão nos bancos da oposição, parece-me que, bem lidos os resultados e bem avaliada a vontade dos portugueses, deverá acontecer em relação ao próximo futuro, aquilo que não aconteceu no último ano, ou seja, valorizando-se o interesse do país muito mais do que o interesse dos partidos, é isso que Portugal precisa”, indicou.
Nuno Melo considerou que a crise política que levou a eleições legislativas antecipadas “foi completamente escusada”, e que “isso ficou demonstrado de forma muito clara”, sustentando que “o resultado alcançado reforçou aquela que é a legitimidade, a credibilidade deste projeto político da AD, do Governo e também do primeiro-ministro”.
Sobre uma revisão constitucional, processo que a IL já disse que quer iniciar, o centrista antecipou que “o CDS estará presente nesta revisão” com ideias que são “conhecidas, estáveis, perenes”, mas recusou alongar-se muito mais neste assunto, considerando ser extemporâneo.
“Quando chegar o tempo, o CDS há de ter uma posição que será pública, através desde logo do seu grupo parlamentar”, indicou.
Nuno Melo recordou como CDS-PP foi o único partido que votou contra o texto da Lei Fundamental, em 1976, “por ser marcadamente ideológica, impondo ao país um caminho para o socialismo”, e que ao longo dos anos, “apresentou sempre projetos em cada um dos processos de revisão constitucional”.
Sobre uma revisão constitucional, processo que a IL já disse que quer iniciar, o centrista antecipou que “o CDS estará presente nesta revisão” com ideias que são “conhecidas, estáveis, perenes”, mas recusou alongar-se muito mais neste assunto, considerando ser extemporâneo.
“Quando chegar o tempo, o CDS há de ter uma posição que será pública, através desde logo do seu grupo parlamentar”, indicou.
Nuno Melo recordou como CDS-PP foi o único partido que votou contra o texto da Lei Fundamental, em 1976, “por ser marcadamente ideológica, impondo ao país um caminho para o socialismo”, e que ao longo dos anos, “apresentou sempre projetos em cada um dos processos de revisão constitucional”.