Política
Chega e PS abrem caminho à entrada em funções do novo governo
O Chega e o Partido Socialista não vão dar respaldo à moção de rejeição do programa do futuro governo anunciada pelo PCP, criando dessa forma condições para a entrada em função do novo executivo liderado por Luís Montenegro, esta tarde indigitado primeiro-ministro por Marcelo Rebelo de Sousa.
À saída da audiência com o Presidente da República, o presidente do Chega, André Ventura, declarou que o partido não vai acompanhar a moção de rejeição do programa do próximo governo anunciada pelo PCP, considerando que uma nova crise política "é indesejável".
"O Chega não vai viabilizar a moção de rejeição que será discutida na Assembleia da República em relação ao programa de governo. Não permitiremos que soluções irresponsáveis e irrealistas criem uma nova crise política quando os portugueses querem estabilidade e querem um governo e um Parlamento operacionais e com capacidade de funcionar e de continuar a trabalhar e de apresentar soluções por Portugal", explicou Ventura.
Também depois de recebido pelo Chefe de Estado, o presidente do PS, Carlos César, que desempenha interinamente as funções de secretário-geral do partido, referiu que, atendendo aos resultados eleitorais e à circunstância da AD ser a coligação mais votada, “o que é normal é a indigitação de Luís Montenegro como primeiro-ministro”.
César informou ainda o Presidente da República que os socialistas não vão acompanhar qualquer iniciativa que impeça a constituição do Governo, não se tratando de subscrever o programa do Governo, mas sim o entendimento que os portugueses tiveram” das eleições.
"O Chega não vai viabilizar a moção de rejeição que será discutida na Assembleia da República em relação ao programa de governo. Não permitiremos que soluções irresponsáveis e irrealistas criem uma nova crise política quando os portugueses querem estabilidade e querem um governo e um Parlamento operacionais e com capacidade de funcionar e de continuar a trabalhar e de apresentar soluções por Portugal", explicou Ventura.
Também depois de recebido pelo Chefe de Estado, o presidente do PS, Carlos César, que desempenha interinamente as funções de secretário-geral do partido, referiu que, atendendo aos resultados eleitorais e à circunstância da AD ser a coligação mais votada, “o que é normal é a indigitação de Luís Montenegro como primeiro-ministro”.
César informou ainda o Presidente da República que os socialistas não vão acompanhar qualquer iniciativa que impeça a constituição do Governo, não se tratando de subscrever o programa do Governo, mas sim o entendimento que os portugueses tiveram” das eleições.