Foto: Mário Cruz - Lusa
No momento da formalização do acordo pós-eleitoral entre PSD e CDS-PP, Pedro Passos Coelho afirmou que todos os partidos devem procurar consensos, mas sublinhou que só os socialistas reúnem condições para um entendimento aprofundado. O líder social-democrata conta encontrar-se ainda esta semana com António Costa.
Segundo o líder social-democrata, é junto dos socialistas que a coligação deve procurar "as condições de viabilização dos documentos que contêm a estratégia orçamental do país que podem e devem ser apresentados em nome de Portugal à União Europeia e à Comissão Europeia, que compreendem quer o Orçamento do Estado quer o Programa de Estabilidade".
"Sabemos que existem riscos orçamentais, mas reafirmamos a nossa convicção de que até ao final do ano atingiremos a meta de ficar abaixo de um défice de três por cento. Seria imperdoável para Portugal que o país não estivesse em condições de tirar pleno partido de todos os sacrifícios que nos permitiram chegar a este resultado e deixar o país, por exemplo, sem Orçamento do Estado para 2016 aprovado", argumentou Passos.
"Seria muito mau para retoma económica que estamos a viver, seria muito negativo para a credibilidade do próprio país junto dos nossos parceiros europeus e também junto de todos os investidores internacionais", insistiu.