A noticia é divulgada esta quinta-feira pelo Diário de Notícias. A ex-funcionária diz que trabalhou durante sete meses, entre 2019 e 2020, para a Juventude Comunista Portuguesa a receber o ordenado mínimo, mas pago em dinheiro vivo, sem qualquer vínculo laboral e sem passar recibo.
Apenas a JCP esclarece, em comunicado, que depende do trabalho voluntário dos militantes a quem pontualmente são pagas despesas e ajudas de custo.
O DN conta ainda que a mesma mulher trabalhou depois na área administrativa da CGTP, onde terá sido despedida de forma ilegal.
O contrato não foi denunciado dentro do prazo regulamentar, tendo sido dispensada 12 dias depois sem explicações.
À RTP, o secretário-geral da CGTP garante que nos quadros na central sindical não há nenhum trabalhador nas condições descritas pelo Diário de Notícias.
A situação vai ser apurada e, caso seja confirmada, Tiago Oliveira admite que vai contra os princípios defendidos pela Inter Sindical.