Governo demissionário assinala um ano de governação

A pouco mais de dois meses das eleições legislativas antecipadas, que acontecem a 18 de maio, o Conselho de Ministros reúne-se esta quarta-feira no Mercado do Bolhão, no Porto, para fazer o balanço de um ano de governação.

Cristina Santos - RTP /
Paulo Cunha - Lusa

"Não deixaremos de ter um registo, embora naturalmente nesta fase com muita contenção, porque sabemos que também impende sobre nós um dever de neutralidade, de isenção”, afirmou já o primeiro-ministro, num momento em que o Executivo está em gestão.

No final, além de declarações à imprensa, está prevista "uma fotografia com todos os membros do XXIV Governo Constitucional".

Há um ano, após as eleições legislativas antecipadas de 10 de março de 2024, o Governo da AD - formada por PSD, CDS e PPM - tomou posse.Então, o presidente da República pediu "diálogo aturado" e prometeu "apoio solidário e cooperante".

Quanto ao primeiro-ministro defendeu que a viabilização do programa do Governo implicaria "permitir a sua execução até ao final do mandato, ou, no limite, até à aprovação de uma moção de censura".

O Governo, com 17 ministros, incluindo o presidente do CDS, Nuno Melo, e 41 secretários de Estado, acabou por cair no dia 11 de março. Não por causa de uma moção de censura, mas com o chumbo da moção de confiança apresentada no Parlamento.

Em causa, notícias e dúvidas da oposição sobre a vida patrimonial e profissional do primeiro-ministro relacionadas com a empresa da sua família Spinumviva.

Apesar de estar demissionário, o Governo de Luís Montenegro assinala, esta quarta-feira, um ano de governação no Porto.
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