Política
"Há muito trabalho para o presidente". Marcelo passa primeira noite em Belém após alta
O presidente da República chegou a meio da tarde de quarta-feira à residência oficial.
O presidente da República passou a última noite no Palácio de Belém, em Lisboa, depois de ter recebido alta do Hospital de São João, no Porto, onde foi operado a uma hérnia encarcerada.
À chegada a Belém, Marcelo Rebelo de Sousa saiu da viatura oficial para saudar os militares da Guarda Nacional Republicana posicionados nos portões do palácio.
O chefe de Estado abandonou o Hospital de São João cerca das 13h00 de quarta-feira, ao cabo de dois dias de internamento. À saída, cumprimentou a equipa que o operou e assinalou a missão dos 8.500 trabalhadores do hospital, que trabalham de “forma tão competente, tão eficiente, tão dedicada, tão acolhedora”.Numa declaração aos jornalistas, ainda na unidade hospitalar portuense, o presidente admitiu que terá de ter cuidados de saúde relacionados com esta intervenção até depois de deixar o cargo, mas garantiu sentir-se bem.
“O SNS, uma vez mais, está de parabéns, do ponto de vista do agradecimento do presidente da República e do cidadão Marcelo Rebelo de Sousa, que aqui se confundem, o doente e o presidente da República”, declarou Marcelo.
“Não é a primeira vez que enfrento situações mais complicadas nos meus dois mandatos e recorri sempre ao Serviço Nacional de Saúde em diversas unidades”, prosseguiu.
“Os portugueses, com todos os problemas que tem o Serviço Nacional de Saúde, e nós sabemos que tem, de facto, devem ao Serviço Nacional de Saúde uma função inestimável. É por isso que se diz muitas vezes que é uma grande conquista da democracia, mas que precisa de ser alimentada e renovada e apoiada permanentemente porque tem sido uma garantia da saúde de milhões de portugueses ao longo destes 50 anos”, quis ainda enfatizar o presidente da República.Marcelo Rebelo de Sousa sinalizou ter muito trabalho para cumprir nos próximos dias, embora a agenda presidencial tenha sido encurtada.
O presidente confirmou que foi adiada para fevereiro a visita a Espanha. Quando à deslocação ao Vaticano, falta agendar nova data.
“Daqui até ao termo de mandato temos três meses e uns dias, e pelo meio, os portugueses estão naturalmente muito empenhados na campanha pré-eleitoral, depois na campanha eleitoral, pelo meio a apresentação de candidaturas, mas as instituições continuam a funcionar”, observou.
“Está pendente na Assembleia da República o Orçamento do Estado. Há vários diplomas pendentes, há diplomas pendentes no Tribunal Constitucional, há muito trabalho para o presidente fazer nos próximos dias”. Durante o internamento, Marcelo Rebelo de Sousa recebeu as visitas do presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, do primeiro-ministro, Luís Montenegro, e do secretário-geral do PS, José Luís Carneiro, além do presidente da Câmara Municipal do Porto, Pedro Duarte.
O presidente da República, atualmente com 76 anos de idade, deu entrada na noite de segunda-feira no Hospital de São João, depois de se ter sentido indisposto com uma paragem de digestão.
Marcelo presidiu, durante a manhã de segunda-feira, na Praça dos Restauradores, em Lisboa, às comemorações de homenagem aos Heróis da Restauração e da Guerra da Aclamação, que assinalam a reposição da independência em 1640. Partiu, em seguida, para as cerimónias fúnebres de António Mota, antigo presidente da Mota-Engil.
c/ Lusa
À chegada a Belém, Marcelo Rebelo de Sousa saiu da viatura oficial para saudar os militares da Guarda Nacional Republicana posicionados nos portões do palácio.
O chefe de Estado abandonou o Hospital de São João cerca das 13h00 de quarta-feira, ao cabo de dois dias de internamento. À saída, cumprimentou a equipa que o operou e assinalou a missão dos 8.500 trabalhadores do hospital, que trabalham de “forma tão competente, tão eficiente, tão dedicada, tão acolhedora”.Numa declaração aos jornalistas, ainda na unidade hospitalar portuense, o presidente admitiu que terá de ter cuidados de saúde relacionados com esta intervenção até depois de deixar o cargo, mas garantiu sentir-se bem.
“O SNS, uma vez mais, está de parabéns, do ponto de vista do agradecimento do presidente da República e do cidadão Marcelo Rebelo de Sousa, que aqui se confundem, o doente e o presidente da República”, declarou Marcelo.
“Não é a primeira vez que enfrento situações mais complicadas nos meus dois mandatos e recorri sempre ao Serviço Nacional de Saúde em diversas unidades”, prosseguiu.
“Os portugueses, com todos os problemas que tem o Serviço Nacional de Saúde, e nós sabemos que tem, de facto, devem ao Serviço Nacional de Saúde uma função inestimável. É por isso que se diz muitas vezes que é uma grande conquista da democracia, mas que precisa de ser alimentada e renovada e apoiada permanentemente porque tem sido uma garantia da saúde de milhões de portugueses ao longo destes 50 anos”, quis ainda enfatizar o presidente da República.Marcelo Rebelo de Sousa sinalizou ter muito trabalho para cumprir nos próximos dias, embora a agenda presidencial tenha sido encurtada.
O presidente confirmou que foi adiada para fevereiro a visita a Espanha. Quando à deslocação ao Vaticano, falta agendar nova data.
“Daqui até ao termo de mandato temos três meses e uns dias, e pelo meio, os portugueses estão naturalmente muito empenhados na campanha pré-eleitoral, depois na campanha eleitoral, pelo meio a apresentação de candidaturas, mas as instituições continuam a funcionar”, observou.
“Está pendente na Assembleia da República o Orçamento do Estado. Há vários diplomas pendentes, há diplomas pendentes no Tribunal Constitucional, há muito trabalho para o presidente fazer nos próximos dias”. Durante o internamento, Marcelo Rebelo de Sousa recebeu as visitas do presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, do primeiro-ministro, Luís Montenegro, e do secretário-geral do PS, José Luís Carneiro, além do presidente da Câmara Municipal do Porto, Pedro Duarte.
O presidente da República, atualmente com 76 anos de idade, deu entrada na noite de segunda-feira no Hospital de São João, depois de se ter sentido indisposto com uma paragem de digestão.
Marcelo presidiu, durante a manhã de segunda-feira, na Praça dos Restauradores, em Lisboa, às comemorações de homenagem aos Heróis da Restauração e da Guerra da Aclamação, que assinalam a reposição da independência em 1640. Partiu, em seguida, para as cerimónias fúnebres de António Mota, antigo presidente da Mota-Engil.
c/ Lusa