Joacine Katar Moteira pediu respeito aos jornalistas. A deputada do Livre solicitou uma escolta da GNR para circular dentro do Parlamento, o que levou Ferro Rodrigues a pedir esclarecimentos e os serviços a dizerem que o procedimento não se voltará a repetir.
Esta terça-feira à tarde, Joacine Katar Moreira pediu que um militar da GNR a acompanhasse ao gabinete onde trabalha, para evitar o que chamou de "cerco de jornalistas". No parlamento estavam apenas duas equipas de reportagem.
Vinte e quatro horas depois, a deputada do Livre já fez o percurso sozinha, mas todos os assuntos voltaram a ficar sem resposta - desde a proposta de lei da nacionalidade, que não foi apresentada a tempo de ser discutida no próximo dia 11, até às divergências com a direção do Livre, que podem levar a um processo disciplinar.
Entretanto, a utilização da escolta da GNR dentro do parlamento levou Ferro Rodrigues a pedir esclarecimentos. O secretário-geral da Assembleia da República assume que o acompanhamento do militar foi desproporcionado e não voltará a repetir-se.
As fraturas no Livre permanecem - mesmo que o partido esteja em silêncio desde a reunião de domingo. Joacine Katar Moreira tem acusado a direção de um golpe e avisa que não é descartável.