Política
José Luís Carneiro: "O PS só tem um candidato". Gouveia e Melo não responde
O secretário-geral socialista considera inadequado que Henrique Gouveia e Melo se tenha arvorado "como candidato do PS", lembrando que o único na corrida presidencial que tem o apoio dos socialistas é António José Seguro.
José Luís Carneiro falou aos jornalistas nos Passos Perdidos da Assembleia da República na sequência do debate da noite de terça-feira entre Henrique Gouveia e Melo e António José Seguro, defendendo que "ficou claro" que quem reúne as melhores condições para ser Presidente da República e mostrou ter o perfil para o cargo é o candidato apoiado pelo PS.
"Considero mesmo inadequado que um outro candidato presidencial se tenha arvorado como candidato do PS", disse, criticando Gouveia e Melo.
O líder do PS reiterou que o seu partido "só tem um candidato", António José Seguro, que é o apoiado pelo PS na sequência da decisão dos órgãos socialistas, ou seja, a "decisão praticamente unânime da Comissão Nacional".
"Independentemente da liberdade de cada uma e de cada um, há um candidato que tem esse apoio. Apelo, aliás, a todas as portuguesas e, em particular, aos socialistas, para que se mobilizem no candidato que é aquele que representa o centro-esquerda democrático, que é esse que representa os valores do partido de Mário Soares", pediu.
Questionado sobre se a partir de agora o partido estará mais envolvido na campanha de Seguro, Carneiro começou por ressalvar que neste momento ainda decorre a pré-campanha e que esta "é a fase dos debates entre os diferentes candidatos", havendo "tempos apropriados para a participação nas campanhas eleitorais".
"O Partido Socialista tem estado, nos termos considerados por António José Seguro e pela sua equipa, nos termos e nos momentos em que se considera adequado e assim será em relação ao futuro", respondeu.
O líder do PS enfatizou que as candidaturas presidenciais "resultam de uma vontade individual de servir o país nas mais importantes funções políticas e, portanto, são candidaturas que estão para além dos partidos políticos".
"Os partidos políticos, assim o entendendo, declaram o seu apoio a essas candidaturas, neste caso, à candidatura que no espaço do socialismo democrático se disponibilizou para ir às eleições", disse.
Segundo Carneiro, "independentemente da decisão dos seus órgãos, os militantes do PS e os seus simpatizantes são usufrutuários de todas as liberdades para fazerem as suas opções políticas".
"Mas naturalmente que o meu apelo é para que os socialistas, sociais-democratas, humanistas, se mobilizem em torno da candidatura que representa os valores do socialismo democrático", insistiu.
No debate, Gouveia e Melo disse que representa "outro campo político também, que é o do PS", classificando depois o seu oponente como representante de "uma fação do PS".
"Nem consegue fazer o pleno do PS. E daí a sua preocupação com esses ataques que me está a fazer", respondeu o almirante.
Henrique Gouveia e Melo não responde
O candidato presidencial Henrique Gouveia e Melo escusou-se a comentar as declarações do secretário-geral socialista, dizendo não ter virado "à esquerda, nem à direita", e revelou que não vai suspender a sua agenda no dia da greve geral.
"Eu não virei à esquerda, nem à direita. Os senhores têm de compreender que eu quero unir Portugal, com todos os portugueses", limitou-se a responder Gouveia e Melo, ao ser questionado sobre as declarações do secretário-geral do PS, depois de entregar as assinaturas para formalizar a sua candidatura presidencial no Tribunal Constitucional.
José Luís Carneiro considerou hoje inadequado que Henrique Gouveia e Melo se tenha arvorado "como candidato do PS", enfatizando que o único na corrida presidencial que tem o apoio dos socialistas é António José Seguro.
O socialista falou aos jornalistas nos Passos Perdidos da Assembleia da República na sequência do debate da noite de terça-feira entre Henrique Gouveia e Melo e António José Seguro, defendendo que "ficou claro" que quem reúne as melhores condições para ser Presidente da República e mostrou ter o perfil para o cargo é o candidato apoiado pelo PS.
"Considero mesmo inadequado que um outro candidato presidencial se tenha arvorado como candidato do PS", afirmou, criticando Gouveia e Melo.
No debate, Gouveia e Melo disse que representa "outro campo político também, que é o do PS", classificando depois o seu oponente como representante de "uma fação do PS".
"Nem consegue fazer o pleno do PS. E daí a sua preocupação com esses ataques que me está a fazer", respondeu na terça-feira o almirante.
Já sobre a greve geral agendada para quinta-feira, o candidato às eleições presidenciais de 18 de janeiro lembrou que é "adepto que na concertação social se façam as negociações", mas rejeitou suspender a sua agenda.
"Eu mantenho a minha agenda porque a última coisa que faria era greve à minha agenda, que significa que, de alguma forma, não estava a respeitar os portugueses. E eu respeito os portugueses todos e faço a minha campanha como todos os outros fazem no dia de amanhã (quinta-feira)", justificou.
A greve geral contra o anteprojeto do Governo de reforma da legislação laboral será a primeira paralisação a juntar as duas centrais sindicais, CGTP e UGT, desde junho de 2013, altura em que Portugal estava sob intervenção da 'troika'.
"Considero mesmo inadequado que um outro candidato presidencial se tenha arvorado como candidato do PS", disse, criticando Gouveia e Melo.
O líder do PS reiterou que o seu partido "só tem um candidato", António José Seguro, que é o apoiado pelo PS na sequência da decisão dos órgãos socialistas, ou seja, a "decisão praticamente unânime da Comissão Nacional".
"Independentemente da liberdade de cada uma e de cada um, há um candidato que tem esse apoio. Apelo, aliás, a todas as portuguesas e, em particular, aos socialistas, para que se mobilizem no candidato que é aquele que representa o centro-esquerda democrático, que é esse que representa os valores do partido de Mário Soares", pediu.
Questionado sobre se a partir de agora o partido estará mais envolvido na campanha de Seguro, Carneiro começou por ressalvar que neste momento ainda decorre a pré-campanha e que esta "é a fase dos debates entre os diferentes candidatos", havendo "tempos apropriados para a participação nas campanhas eleitorais".
"O Partido Socialista tem estado, nos termos considerados por António José Seguro e pela sua equipa, nos termos e nos momentos em que se considera adequado e assim será em relação ao futuro", respondeu.
O líder do PS enfatizou que as candidaturas presidenciais "resultam de uma vontade individual de servir o país nas mais importantes funções políticas e, portanto, são candidaturas que estão para além dos partidos políticos".
"Os partidos políticos, assim o entendendo, declaram o seu apoio a essas candidaturas, neste caso, à candidatura que no espaço do socialismo democrático se disponibilizou para ir às eleições", disse.
Segundo Carneiro, "independentemente da decisão dos seus órgãos, os militantes do PS e os seus simpatizantes são usufrutuários de todas as liberdades para fazerem as suas opções políticas".
"Mas naturalmente que o meu apelo é para que os socialistas, sociais-democratas, humanistas, se mobilizem em torno da candidatura que representa os valores do socialismo democrático", insistiu.
No debate, Gouveia e Melo disse que representa "outro campo político também, que é o do PS", classificando depois o seu oponente como representante de "uma fação do PS".
"Nem consegue fazer o pleno do PS. E daí a sua preocupação com esses ataques que me está a fazer", respondeu o almirante.
Henrique Gouveia e Melo não responde
O candidato presidencial Henrique Gouveia e Melo escusou-se a comentar as declarações do secretário-geral socialista, dizendo não ter virado "à esquerda, nem à direita", e revelou que não vai suspender a sua agenda no dia da greve geral.
"Eu não virei à esquerda, nem à direita. Os senhores têm de compreender que eu quero unir Portugal, com todos os portugueses", limitou-se a responder Gouveia e Melo, ao ser questionado sobre as declarações do secretário-geral do PS, depois de entregar as assinaturas para formalizar a sua candidatura presidencial no Tribunal Constitucional.
José Luís Carneiro considerou hoje inadequado que Henrique Gouveia e Melo se tenha arvorado "como candidato do PS", enfatizando que o único na corrida presidencial que tem o apoio dos socialistas é António José Seguro.
O socialista falou aos jornalistas nos Passos Perdidos da Assembleia da República na sequência do debate da noite de terça-feira entre Henrique Gouveia e Melo e António José Seguro, defendendo que "ficou claro" que quem reúne as melhores condições para ser Presidente da República e mostrou ter o perfil para o cargo é o candidato apoiado pelo PS.
"Considero mesmo inadequado que um outro candidato presidencial se tenha arvorado como candidato do PS", afirmou, criticando Gouveia e Melo.
No debate, Gouveia e Melo disse que representa "outro campo político também, que é o do PS", classificando depois o seu oponente como representante de "uma fação do PS".
"Nem consegue fazer o pleno do PS. E daí a sua preocupação com esses ataques que me está a fazer", respondeu na terça-feira o almirante.
Já sobre a greve geral agendada para quinta-feira, o candidato às eleições presidenciais de 18 de janeiro lembrou que é "adepto que na concertação social se façam as negociações", mas rejeitou suspender a sua agenda.
"Eu mantenho a minha agenda porque a última coisa que faria era greve à minha agenda, que significa que, de alguma forma, não estava a respeitar os portugueses. E eu respeito os portugueses todos e faço a minha campanha como todos os outros fazem no dia de amanhã (quinta-feira)", justificou.
A greve geral contra o anteprojeto do Governo de reforma da legislação laboral será a primeira paralisação a juntar as duas centrais sindicais, CGTP e UGT, desde junho de 2013, altura em que Portugal estava sob intervenção da 'troika'.