Marco Almeida justifica que votos valem todos o mesmo para acordo com Chega em Sintra

O presidente da Câmara de Sintra justificou hoje o acordo com o Chega pela necessidade de estabilidade no executivo, considerando que em democracia "não há votos de primeira" e de segunda, e assegurou que falou com todos os partidos.

Lusa /

"Há aqui uma questão que vale a pena valorizar, em democracia não há votos de primeira e votos de segunda. Os votos são atribuídos pelos sintrenses e os sintrenses ditaram que quer a coligação que liderei, quer o Partido Socialista e quer o Chega tivessem representantes no executivo municipal", afirmou Marco Almeida.

O autarca eleito pela coligação PSD/IL/PAN falava após a primeira reunião do executivo municipal, justificando o acordo firmado com o Chega para que dois eleitos assumam competências na autarquia, depois de falharem as conversas com os vereadores do PS, que tem quatro eleitos, tal como a coligação liderada por Marco Almeida.

"Eu fiz a minha parte, que foi falar com todos e desafiá-los. Houve uns que aceitaram e outros que não aceitaram. É este o dado concreto", acrescentou.

A vereadora Eunice Baeta, que viu a Iniciativa Liberal retirar-lhe a confiança política por discordar da entrega de pelouros ao Chega, escusou-se para já a pronunciar-se, mas Marco Almeida disse estar "tranquilo" com a estrutura local da IL.

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