O Bloco de Esquerda desceu a Avenida da Liberdade em celebração dos 51 anos da Revolução dos Cravos, e sublinhou que "a democracia não esquece o 25 de Abril" e que é por isso que "tantos saem à rua" nesta data.
Para a líder do BE importa, mais do que celebrar o que sucedeu, lutar "pelo país que queremos ser, a ideia que temos de liberdade, de igualdade, de empatia, de solidariedade entre nós".
Mariana Mortágua acrescentou que "esta manifestação é uma grande lição ao primeiro-ministro e ao governo, que entende que se podem adiar as comemorações do 25 de Abril, como se a democracia ficasse à espera".
O governo apelou aos membros do executivo para se coibirem nos festejos do dia devido ao luto nacional decretado pela morte do papa Francisco.
O primeiro-ministro adiou para dia 1 de maio a programação prevista para os jardins e piso térreo da sua residência oficial, o que foi interpretado pela esquerda como uma desvalorização da data o dos objetivos da revolução.