Ministério Público arquiva averiguação preventiva sobre casa de Pedro Nuno Santos

por RTP
Foto: João Marques - RTP

O Ministério Público arquivou a averiguação preventiva ao caso que envolvia as casa de Pedro Nuno Santos em Lisboa e Montemor-o-Novo.

O departamento Central de Investrigação e Ação Penal considerou que não houve comportamento criminal e decidiu-se pelo arquivamento.
No despacho a que a RTP teve acesso, o Ministério Público conclui que os fundos utilizados para compra das casas resultam do rendimentos de trabalho ou património dos pais, tanto de Pedro Nuno Santos como da mulher.

As denúncias anónimas que chegaram ao DCIAP apontavam ainda uma estratégia para pagar menos IMI sobre a casa no Alentejo. O alegado beneficio seria de 12 euros e 94 cêntimos por ano. A procuradora entendeu que houve um lapso entretanto corrigido pela Autoridade Tributária. 

A averiguação preventiva foi aberta em abril deste ano e estava relacionada com a compra de duas casas, uma em Lisboa e outra em Montemor-o-Novo. O Ministério Público pediu mais informações a Pedro Nuno Santos há cerca de um mês.

Nas redes sociais, o ex-secretário-geral socialista afirmou esta quarta-feira que já esperava que o Ministério Público arquivasse a averiguação preventiva que lhe abriu na campanha eleitoral, que nunca misturou política com negócios e que os políticos não são todos iguais. 

"E, pronto, a averiguação preventiva que me foi aberta, durante a campanha eleitoral, foi arquivada, como era de esperar", lê-se na publicação de Pedro Nuno Santos. 

O antigo líder socialista acrescenta: "Nunca as empresas da minha família foram beneficiadas pelo meu exercício de cargos públicos. Nunca misturei política com negócios. Desprezo, e sempre desprezei, quem usa a política para enriquecer e para "tratar da sua vida".
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