Política
Mota Soares considera que fim das reformas antecipadas "não faria sentido"
O antigo ministro da Segurança Social Pedro Mota Soares defende que o debate em torno da sustentabilidade do sistema do Estado deve ser feito, não porque haja risco de colapso, mas porque as pensões a pagar, se tudo se mantiver como está, vão ser cada vez mais baixas.
RTP
Pedro Mota Soares considera que o fim das reformas antecipadas não faz sentido, mas defende que também essa medida deve ser repensada, de acordo com a esperança média de vida.
Para o ex-ministro da Segurança Social, a questão da privatização do sistema é um argumento político, um fantasma, que tem o objetivo de impedir a discussão. Esta quinta-feira inicia funções o grupo de trabalho que foi criado pelo Governo para apresentar um relatório com medidas para o futuro.
Os partidos de esquerda acusam o Governo de querer privatizar o sistema de pensões. Ideia que já foi recusada pela ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.
O PS pediu a audição urgente de Maria do Rosário Palma Ramalho.