"O que aconteceu foi um erro", reconhece Paulo Portas

O vice-primeiro ministro, Paulo Portas, assegurou esta manhã no Parlamento que não há decisões tomadas sobre eventuais cortes permanentes nas reformas e considerou que foi um erro a divulgação de informações sobre o tema.

Susana Barros /

Foto: Mário Cruz/Lusa

“O que aconteceu foi um erro, não devia ter acontecido, o grupo de trabalho não concluiu a sua tarefa, não fez qualquer proposta, não conheço qualquer documento e não havendo proposta, nem documento, é evidente que o Governo não pode ter feito qualquer avaliação política, muito menos tomado qualquer decisão política”, referiu Portas.

O líder parlamentar do Bloco de Esquerda, Pedro Filipe Soares, viu nas informações das Finanças aquilo que o Governo pretende fazer.

O deputado do PS Pedro Marques recordou que quem passou as informações aos jornalistas foi um membro do Governo que permanece em funções – o secretário de Estado da Administração Pública, José Leite Martins.

O deputado do PCP Miguel Tiago pediu esclarecimentos, acusando o Executivo de preparar às escondidas medidas para tornar permanentes ataques aos reformados e pensionistas.


(com Sandra Henriques)
PUB