Política
Passos Coelho aponta "melhoria" na despesa primária estrutural
A diferença significa uma melhoria de 5,8 pontos percentuais em quatro anos na despesa estrutural que não está associada aos juros da dívida pública.
Se não contarmos com os juros que Portugal paga da dívida, a despesa primária estrutural do estado "melhorou" afirma o primeiro-ministro.
Passos considerou ainda que seria benéfico que os partidos "fossem claros quanto aquilo que são os seus objetivos em matéria de política orçamental porque é isso que determina o nível de fiscalidade".
Passos Coelho sublinhou que esses objetivos têm de se enquadrar em metas bem definidas fixadas por programa orçamental.
"Quanto é que queremos gastar em Saúde? Quanto queremos gastar em Educação? Quanto é que queremos gastar em matéria de Segurança Social? Vamos por números à frente destes programas orçamentais" desafiou Passos.
O primeiro-ministro falava numa conferência sobre politica fiscal que decorria na Fundação Champalimaud.