Paulo Raimundo acusa Montenegro de esquecer o país real

O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, acusou o primeiro-ministro de viver numa bolha em que esquece o país real e o problema das pessoas, estando atento àqueles que fazem da doença um negócio.

RTP /
"Aqueles que estão a trabalhar a esta hora, a pôr o país a funcionar, a produzir riqueza (...) terem de assistir a um triste espetáculo como aquele a que assistimos aqui há pouco, é tudo menos contribuir para a crença, para acreditar na democracia", afirmou de início Raimundo numa referência à troca de acusações entre PS e o presidente da Assembleia da república, Pedro Aguiar-Branco.

Paulo Raimundo questionou depois o primeiro-ministro sobre as dificuldades com que as grávidas se deparam quando precisam de assistência nos hospitais ou a falta de médicos ou enfermeiros sentida pelos doentes.

"O seu governo não toma uma medida estruturante para resolver o problema", acusou, para acusar o primeiro-ministro, sublinhando que "a vida das pessoas e o país real passarem ao lado da bolha onde [Luís Montenegro] vive".

"Cada problema é uma oportunidade de negócio para os privados", aqueles "que fazem da doença um negócio", sublinhou o secretário-geral comunista.
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