Paulo Rangel aponta em Nova Iorque apoio de Portugal à Palestina

"É fundamental dizer que Portugal tem dado passos que nunca foram dados antes", sublinhou o ministro português dos Negócios Estrangeiros em entrevista à RTP após a sua intervenção na sede da ONU, em Nova Iorque, onde decorreu a discussão sobre a solução dos dois Estados para a Palestina.

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Foto: Dursun Aydemir - Anadolu via AFP

Acusando outros de criticarem sem terem ações concretas nesta matéria, Paulo Rangel sublinha que, ao contrário do Governo anterior, o seu Governo fez "um embargo de armas a Israel", ao que se seguiram "várias tomadas de posição".

Exemplifica com o financiamento "só este ano em um milhão e trezentos mil euros para a agência dos refugiados palestinianos", e nos últimos anos "13 ou 14 milhões de euros", o que revela "um apoio sistemático".

Aponta igualmente os contactos com outros governos, como França e Reino Unido, e também com o primeiro-ministro da Autoridade Palestiniana.

Sobre um reconhecimento por Portugal do Estado da Palestina na esteira da decisão do presidente francês, Emmanuel Macron, o chefe da diplomacia portuguesa aponta uma "decisão articulada com outros países" que poderão vir a tomar uma posição comum.

"Convergência de posições" é a expressão usada e que Paulo rangel aponta para a conferência de setembro na Assembleia geral da ONU.
O MNE português defendeu antes, perante a Assembleia Geral da ONU, não haver justificação para a fome na Faixa de Gaza.

Paulo Rangel participou na Conferência de Alto-Nível para a implementação da Solução dos Dois Estados, Israel e Palestina, na sede das Nações Unidas em Nova Iorque.
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