Política
Autárquicas 2025
Ponte de Lima é o baluarte do CDS, onde o partido vai para retemperar energias
Na rua, diz-se que o CDS já não precisa de fazer campanha em Ponte de Lima. "Isto está ganho", prevê uma eleitora, que se passeia pela feira quinzenal da vila. Mesmo assim, Vasco Ferraz, o presidente da câmara que agora se recandidata, continua a distribuir canetas e sacos com o seu nome estampado a azul. Só ontem, dividiu-se em 13 comícios - e, por isso, diz que hoje arrancou "em segunda" para o contacto com os eleitores.
Fotos: Oriana Barcelos
O presidente do partido, que hoje também esteve em Ponte de Lima, não festeja vitórias antecipadas, mas também não tem dúvidas de que o CDS vai voltar a ter maioria no concelho. Nunca Ponte de Lima foi outra coisa senão centrista. "É a boa gestão e é a noção de um povo que não vota em função de um símbolo, que olha para as pessoas e percebe que o que deve ser o grande fator diferenciador das escolhas é o mérito e, por isso, não há dúvida nenhuma que em Ponte de Lima olha-se para quem, desde 1975, governa e consegue grandes resultados com vantagem para os munícipes, para as pessoas, para os limianos - e é isso que conta", acredita o presidente nacional do partido.
Cinquenta anos de vitórias dão a Ponte de Lima o estatuto de baluarte do CDS-PP. É aqui que as direções partidárias vêm recarregar as esperanças num futuro mais azul. "Eu quando venho a Ponte de Lima saio daqui de alma cheia, porque nos ajuda a todos a retemperar energias, a colocar foco na importância de um partido que recebemos de legado - e que haveremos de dar mais forte aos vindouros", afirma Nuno Melo.