Ponto Central da Antena 1. Rangel admite que proibição da sigla AD "é contratempo" mas não terá efeitos em resultados eleitorais

O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros assume que a decisão do Tribunal Constitucional de proibir o uso da sigla AD (Aliança Democrática) nas eleições de 18 de maio "é um contratempo".

Antena 1 /

Gonçalo Lobo Pinheiro - Lusa

Entrevistado no programa Ponto Central, da Antena 1, no dia em que passa um ano sobre a tomada de posse do Governo, Paulo Rangel considerou que os juízes dos Palácio Ratton não têm razão ao alegarem que, sem o Partido Popular Monárquico (PPM), o PSD e o CDS não podem ir a votos sob a designação AD.

A cerca de um mês e meio das legislativas antecipadas, o ministro dos Negócios Estrangeiros garante, no entanto, que vai ser encontrada, em breve, uma alternativa para este contratempo.Paulo Rangel diz ainda que está surpreendido com a atitude do líder da oposição e declara que o país esperava mais do secretário-geral do PS.

Palavras do ministro social-democrata depois de o líder socialista ter acusado o Governo de usar o Estado para fazer campanha eleitoral e de reiterar que continua a haver dúvidas quanto à anterior atividade empresarial do primeiro-ministro, Luís Montenegro.
Nesta entrevista à Antena 1, Paulo Rangel responde também às críticas de Ana Catarina Mendes.

A antiga ministra do Executivo de António Costa - que tutelava as questões da imigração - afirmou, também na Antena 1, que tinha dúvidas sobre a capacidade de resposta dos postos consulares para pôr em marcha o protocolo assinado ontem para acelerar a atribuição de vistos aos imigrantes que tenham um contrato de trabalho.
Ora, Paulo Rangel assegura que não há quaisquer razões para duvidar e sublinha que, já no próximo mês, 50 novos técnicos de vistos vão reforçar a atividade dos consulados.
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